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Gilmar: PT tem dinheiro para campanhas até 2038

Prestes a assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, que irá julgar a ação do PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, o ministro Gilmar Mendes diz que dinheiro da Petrobras poderá ser usado nas eleições municipais de 2016 e afirma que o PT tem recursos para futuras campanhas, mesmo após a proibição do financiamento privado; "Se ele (PT) gastou na campanha presidencial (de 2014) R$ 360 milhões, então tem dinheiro para campanhas aí até 2038, não é? Precisamos olhar isso com cuidado", disse

gilmar mendes (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que em breve assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pelo julgamento da ação apresentada pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, afirmou nesta segunda-feira 15 que o dinheiro da Petrobras poderá ser usado nas eleições municipais de 2016.

"Se de fato houve apropriação de recursos ilícitos em montantes muito significativos pode ser que esses recursos venham para as eleições na forma de caixa 2 ou até na forma disfarçada de caixa 1. Vamos ter as doações de pessoas físicas. Pode ser que esses recursos sejam dados a essas pessoas para que façam a doação aos partidos políticos ou aos candidatos. Tudo isso precisa ser olhado com muita cautela", afirmou.

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O ministro disse ainda que o PT tem recursos para futuras campanhas, mesmo após a proibição do financiamento de empresas. "Se ele (PT) gastou na campanha presidencial (de 2014, quando a presidente Dilma Rousseff foi reeleita) R$ 360 milhões, então tem dinheiro para campanhas aí até 2038, não é? Precisamos olhar isso com cuidado", declarou, durante um evento em que participava na Fiesp.

O ministro fez duras críticas ao novo modelo de financiamento de campanhas, que veta as doações de pessoas jurídicas, conforme decisão do STF. "Uma questão fácil, típica até do populismo constitucional, ah, agora a gente vai resolver o problema. Ah, a causa da corrupão está no financiamento privado. Logo, tudo o que ocorreu aí, especialmente agora no Petrolão, está associado a esse fenômeno. O próprio Supremo disse que o financiamento privado é inconstitucional, então estamos absolvidos,até anistiados. Absolvidos, claro. Vamos entrar numa nova fase. Façam o que quiserem, não tomem a gente como bobos. Respeitem a inteligência alheia", disse.

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