Governo diz contar com quase 180 votos para barrar o golpe
A presidente Dilma e a sua equipe de ministros e governadores de pelo menos cinco estados – Acre, Piauí, Ceará, Paraíba e Amazonas asseguraram, no final do dia, terem conseguido garantir 179 votos, sete a mais que o mínimo de 172 necessários para barrar a instalação do processo de impeachment contra ela; “O clima está bem melhor”, afirmou o ministro-chefe de gabinete da presidência, Jaques Wagner



247 - A presidente Dilma Rousseff e a sua equipe de ministros e governadores de pelo menos cinco estados – Acre, Piauí, Ceará, Paraíba e Amazonas asseguraram, no final do dia, terem conseguido garantir 179 votos, sete a mais que o mínimo de 172 necessários para barrar a instalação do processo de impeachment contra ela. É o que aponta o Estadão.
A presidente cancelou a visita o acampamento de representantes dos movimentos sociais, no Ginásio Nilson Nélson, em Brasília, onde pediria mobilização contra o seu afastamento e se concentrou na articulação com lideranças políticas para conseguir o apoio de parlamentares indecisos
“Era preciso gastar energia com quem vai decidir”, afirmou o ministro-chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner, assegurando que “o clima está bem melhor”.
O ex-governador da Bahia foi o primeiro se reunir com deputados no Palácio do Planalto. Depois Wagner participou de almoço com parlamentares, enquanto a presidente Dilma passava a manhã recebendo ministros, ex-ministros, deputados e governadores. O foco da petista foram os candidatos a prefeito e membros de partidos “nanicos”, além da busca de voto a voto.
Dentre os integrantes do "batalhão de choque" da presidente para conter o impeachment estavam o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, os governadores petistas Welington Dias (Piauí), Camilo Santana (Ceará), Tião Viana (Acre), José Melo (Amazonas), além do exgovernador do Ceará Cid Gomes (PDT).
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