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      Grampeado, deputado reforça coro pró-CPI

      Monitorado por Dad, que foi preso na Operao Monte Carlo junto com Carlinhos Cachoeira, deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) disse que no tem telhado de vidro e que vai reforar o requerimento de instalao da CPI para investigar o bicheiro Carlinhos Cachoeira

      Grampeado, deputado reforça coro pró-CPI (Foto: Edição/247)
      Gisele Federicce avatar
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      247 – Investigações da Polícia Federal descobriram indícios de que a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira interceptou e-mails do deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR). O serviço seria feito por Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, preso na Operação Monte Carlo junto com Cachoeira e suspeito de trabalhar como espião para a quadrilha do bicheiro.

      Entre as missões de Dadá, segundo a PF, estava descobrir o dia de uma operação para fechar casas de jogos ilegais. A polícia descobriu que ele também pode ter contratado um ex-policial para monitorar o e-mail de Francischini. “A quebra ilegal de sigilo de um Deputado Federal que fiscaliza o uso do dinheiro publico é uma afronta à democracia brasileira. Mais ainda se aparelhada pelo próprio Governo. Não me preocupo com a divulgação dos meus sigilos, pois sou um homem publico”, escreveu Francischini em seu perfil no Twitter na noite desta quinta-feira.

      Relatório da PF mostra que às 18h10 do último 31 de janeiro, o policial aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto diz Dadá pelo telefone: “É a mesma quantidade de ontem. O negócio parece ser importante”, em referência, segundo a inteligência da PF, à quantidade de mensagens de correio eletrônico interceptadas ilegalmente. Trinta minutos depois, Dadá devolve a ligação: “Já tô num lugar mais seguro aqui. Dá pra gente passar agora a parada?”.

      Na sequência, Thomé diz para Dadá pegar a outra mensagem de Francischini. E depois relata parte do texto: "mensagem de Francischini para o nosso amigo: eu gostaria de falar com aquele rapaz lá do meio ambiente...".

      Após a publicação das gravações, Francischini prometeu mais empenho em defesa de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contatos políticos de Cachoeira. “Não tenho telhado de vidro, vou reforçar o requerimento de instalação da CPI para investigar o bicheiro Carlinhos Cachoeira e lig politicas apresentar requerimento suplementar para convoca-lo na Comissao de Seguranca publica e combate ao Crime Organizado da Camara dos Deputados. Essa não é a primeira, nem a última quadrilha, que enfrentarei. Orem por mim...", escreveu em seu microblog.

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