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Grampos de José Dirceu podem ser clandestinos

Site do jornalista Mino Pedrosa, ex-Isto, traz gravaes com o ex-chefe da Casa Civil; no h provas de que as mesmas tenham sido autorizadas pela Justia

Grampos de José Dirceu podem ser clandestinos (Foto: JF DIORIO/AGÊNCIA ESTADO)
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247 - Três áudios com diálogos do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, foram disponibilizados na internet pelo jornalista Mino Pedrosa. Chamado pelos colegas de “Mino”, o jornalista já foi da revista Istoé e é hoje responsável pelo blog Quidnovi, que, em Brasília, se destaca pela oposição feroz ao governador Agnelo Queiroz. Não há, no site Quidnovi, provas de que as gravações tenham sido autorizadas pela Justiça.

De acordo com Mino Pedrosa, os diálogos foram sim obtidos legalmente e, em breve, serão juntados ao processo do Mensalão, que deve ser julgado no início de 2012 – Dirceu é apontado como “chefe da quadrilha” na denúncia da Procuradoria Geral da República.

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Desde que deixou o governo e teve seu mandato de deputado federal cassado no Congresso Nacional, Dirceu passou a atuar como consultor de empresas. Os áudios, publicados neste sábado por Mino Pedrosa, tentam caracterizar o ex-ministro como uma espécie de “grande operador” do Estado brasileiro – e também de negócios governamentais em outros países latino-americanos. Não há, no entanto, indicação das datas em que foram gravados e de quais seriam os interlocutores.

No primeiro áudio (escute aqui), ele fala com um interlocutor sobre um contrato de U$S 40 milhões na República Dominicana. No segundo (escute aqui), ele menciona um possível encontro com Luciano Coutinho, presidente do BNDES. No terceiro (escute aqui), Dirceu conversa com um prefeito num diálogo que trata de nomeações no Ibama.

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Mino, Dirceu e Waldomiro

Responsável por um dos maiores furos da história do jornalismo brasileiro (o caso do motorista Eriberto, na revista Istoé, que derrubou o ex-presidente Fernando Collor), Mino Pedrosa é também um jornalista bastante polêmico, que se move nos subterrâneos da política. No início do governo Lula, Mino foi consultor do empresário de jogos eletrônicos Carlinhos Cachoeira – o mesmo que gravou o famoso vídeo com Waldomiro Diniz, ex-assessor de Dirceu.

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Fora da grande imprensa, ele se mantém à frente do Quidnovi, que se especializou em guerras políticas da pesada, como a que, hoje, opõe Joaquim Roriz e o PT no Distrito Federal.

Procurado pela nossa reportagem, José Dirceu, que é colunista do Brasil 247, assim como representantes de várias forças políticas, ainda não falou sobre os grampos publicados na noite deste sábado.

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