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Grampos na campanha em BH

Délio Malheiros (centro), candidato a vice na chapa de Marcio Lacerda (dir.), acusa o PT, de Patrus Ananias (esq.), de utilizar gravações clandestinas e métodos stalinistas contra os seus adversários; clima esquenta na capital mineira

Grampos na campanha em BH (Foto: Folhapress)
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247 - Começa a esquentar a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Nesta quarta, o deputado estadual Délio Malheiros (PV), que é candidato a vice na chapa de Marcio Lacerda (PSB), acusou o PT, de Patrus Ananias, de utilizar gravações clandestinas e métodos stalinistas contra os seus adversários. Leia, abaixo, reportagem do Estado de Minas:

A demissão de ocupantes de cargos de confiança ligados ao PT da prefeitura de Belo Horizonte se tornou motivo de troca de ataques entre integrantes das campanhas do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e do ex-ministro petista Patrus Ananias. Depois de o PT apresentar representação ao Ministério Público Estadual (MPE) acusando o socialista de usar a máquina para assediar funcionários, nesta quarta foi a vez do candidato a vice de Lacerda, deputado estadual Délio Malheiros (PV), de acusar a direção petista de usar "gravações clandestinas" como provas do suposto assédio.

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Segundo Malheiros, dois funcionários que permanecem em seus cargos alegaram que foram procurados por um servidor para saber se haviam sido coagidas a aderirem à candidatura à reeleição do prefeito. "Essas pessoas foram grampeadas e disseram que foram induzidas, com perguntas dirigidas", afirmou Malheiros.

Segundo o deputado, os dois funcionários foram procurados por advogados da campanha de Lacerda porque nas denúncias apresentadas pelo PT ao MPE e à Justiça Eleitoral há declarações "editadas" dos dois. "Usaram métodos stalinistas. Grampearam servidores sem as pessoas saberem", disparou Malheiros, que é advogado e afirmou ainda estarem "em estudo" possíveis medidas judiciais que a campanha pretende adotar.

Na terça-feira, o atual vice-prefeito e presidente do diretório do PT em Belo Horizonte, Roberto Carvalho, procurou o MPE acusando Lacerda de ter demitido 241 ocupantes de cargos comissionados, "99% petistas", porque, procurados por suas chefias imediatas, teriam se recusado a aderir à campanha socialista. Carvalho, que tem atrito com o chefe desde o início do mandato, negou uso de provas ilegais e ressaltou que entregou à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público ao menos dez depoimentos que confirmariam as denúncias. O MPE ainda não se manifestou sobre o caso.

 

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