Gurgel encaminha denúncia contra Chalita ao STF
Prestes a deixar o cargo de procurador-geral da República, Roberto Gurgel quer que o Supremo investigue denúncias de que o deputado federal do PMDB Gabriel Chalita recebeu propina quando era secretário de Educação do Estado de São Paulo; pedido de abertura de inquérito tem como base acusações do analista de sistemas Roberto Leandro Grobman; com a nova bomba, procurador pode sair do comando da PGR do jeito que gosta: sob holofotes
247 – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deve deixar seu cargo na próxima quinta-feira 15 do jeito que gosta: sob holofotes. Ele decidiu encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito para investigar uma denúncia contra o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP), em análise desde fevereiro na Procuradoria.
A investigação irá apurar denúncia feita pelo analista de sistemas Roberto Leandro Grobman, de 41 anos, que trabalhou com o grupo educacional COC quando Chalita era secretário de Educação do Estado de São Paulo, entre 2002 e 2006. Segundo ele, o peemedebista recebeu benefícios para favorecer a instituição em serviços oferecidos ao governo.
De acordo com o ex-funcionário do COC, o ex-deputado Walter Feldman (PSDB-SP) também esteve envolvido no escândalo. O tucano, segundo Grobman, teria oferecido R$ 500 mil para que o ex-diretor de Tecnologia da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FED) Milton Leme confirmasse as acusações feitas pelo analista de sistemas.
O advogado de Chalita, Arnaldo Malheiros Filho, negou as acusações contra o deputado e disse que enviou documentos como a movimentação bancária do peemedebista, sua declaração de imposto de renda e um lado pericial contábil como provas de que o parlamentar não enriqueceu ilicitamente. O caso tramita agora no STF sob segredo de Justiça.
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