Henrique Alves fecha porta para CPI da Petrobras
Presidente da Câmara autorizará criação de três novas comissões parlamentares de inquérito (CPIs) que já estavam encaminhadas na Casa, o que fecha a possibilidade de instalação da CPI da Petrobras; isto é que é aliado; concorda? quanto custará ao Governo a ação rápida e neutralizadora de Henrique Alves? CPI da Petrobras serviria para investigar suposto esquema que irrigava o PMDB mineiro, que teria recebido propina de contratos firmados pela diretoria internacional da estatal com empresas como a Odebrecht
247 – O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN) livrou a base aliada de enfrentar agora desgastes em decorrência da criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre os contratos firmados pela Petrobras, depois de reportagem da revista Época. Ele decidiu nesta segunda-feira (12) instalar duas CPIs que estavam na fila há mais de um ano, e prevê autorizar uma terceira até a próxima quinta-feira (15). Como já há duas comissões em funcionamento, a decisão do peemedebista faz com quem se atinja o limite máximo de cinco CPIs simultâneas, determinado pelo regimento interno da Câmara. Quanto esta decisão de Alves custará ao Governo?
As CPIs que serão instaladas estavam na fila desde 2012. A primeira delas será, na prática, uma repetição de uma CPI já finalizada no Senado, em 2012. Trata-se da CPI do Ecad (Escritório Central de Arrecadação), responsável pela distribuição de recursos de direitos autorais. A proposta é assinada pelo deputado federal Pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), e aguardava na fila desde abril de 2012.
A outra CPI será destinada a investigar o trabalho infantil no país. O requerimento é da deputada Sandra Rosado (PSB-RN). Uma terceira, que ainda está sob análise de Henrique Alves, é uma CPI relativa a fraudes nos pagamentos de precatórios do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região. Reportagem da Época traz declarações de um lobista que afirma que o PMDB mineiro recebia propina de contratos firmados pela diretoria internacional da estatal com empresas como a Odebrecht.
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