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Poder

"Hora de fechar a torneira", dizem aliados de Lula sobre apetite do Centrão por verbas e cargos

Avaliação é que a entrega do comando da Caixa ao bloco comandado por Arthur Lira e a antecipação da sucessão no Senado contribuíram para fragilizar a articulação governista

Lula (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)
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247 - As crescentes demandas do Centrão por verbas e cargos têm levado aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a defenderem uma mudança na estratégia de relacionamento com o Congresso. A avaliação é que a entrega do comando da Caixa Econômica Federal ao bloco comandado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a antecipação da sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado contribuíram para a fragilização da articulação governista na Casa.

“Diante do cenário, e com votações complexas pela frente, como reforma tributária e Lei Orçamentária de 2024, aliados do presidente já defendem abertamente uma guinada na relação com o Congresso, em especial com o Senado, que ensaia uma espécie de rebelião”, destaca a jornalista Daniela Lima em sua coluna no G1.

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Segundo um aliado do Planalto ouvido pela reportagem, “é hora de ‘fechar a torneira’ e ‘reorganizar a interlocução’. Uma outra fonte descreve a sensação no governo: ‘se não mudar, vai virar um poço sem fundo. A sensação é a de que o governo vai ficar com a faca no pescoço sempre que tiver um projeto importante em pauta’”.

No cenário político da Câmara, a expectativa é que a entrega da presidência da Caixa a um aliado de Arthur Lira possa acalmar as tensões com o Centrão. A avaliação, no entanto, é que é necessário aguardar para avaliar os desdobramentos.

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Ainda conforme a reportagem, “as cobranças de liberação de emendas por votos em projetos importantes para o governo é crescente -- um senador chegou a pedir R$ 2 bilhões em emendas para seu grupo político na Casa em troca de votos para uma proposta do Planalto”.

A avaliação corrente é de que o governo errou ao privilegiar um grupo específico como interlocutor prioritário no Senado, o de Pacheco e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em detrimento de outros que apoiam o Planalto de forma menos exigente.

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Um aliado do presidente destacou a necessidade de "fechar a torneira" e "reorganizar a interlocução", enquanto outra fonte alerta para a possibilidade de o governo ficar constantemente pressionado em votações de projetos cruciais se não houver mudanças na estratégia.

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