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Investimento e inovação na indústria

Números do BNDES divulgados nessa semana enterram dois argumentos fajutos da economia

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Um estudo publicado nesta semana pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) mata dois coelhos com uma cajadada só. Os números que o documento apresenta enterram dois argumentos fajutos que a oposição e parte da grande mídia utilizam dia sim, dia também para criar alarmismo sobre a sustentabilidade do crescimento econômico brasileiro: o fantasma da desindustrialização e o mito de que nosso parque industrial seria obsoleto em comparação ao dos demais países que integram o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

Sob a coordenação dos economistas Fernando Puga e Gilberto Barca, o texto cobre o quadro atual de investimentos públicos e privados do país e projeta um cenário auspicioso até 2014. A taxa de investimento, proporcionalmente ao PIB (Produto Interno Bruto), é projetada para alcançar os 20% entre 2011 e 2014, mas deve chegar a quase 23% ao fim do período. Trata-se da continuidade de um processo de ampliação do volume de investimentos que vem ocorrendo desde o início do Governo Lula. Em 2005, essa taxa estava em 15% do PIB.

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Apenas esse indicador, porém, ainda que muito positivo, não é suficiente para vermos a realidade por trás da campanha de mentiras que tenta nos convencer de que nosso desenvolvimento está em risco. É necessário observar o recorte de dados sobre os investimentos da indústria: quando chegarmos a 2014, mais da metade deles (52%) serão destinados à compra de máquinas e equipamentos, o que significa US$ 1,8 trilhão que deverão ser gastos pela indústria em modernização nos próximos três anos.

São números invejáveis e que apenas aumentam a vantagem que, há cinco anos, já tínhamos sobre a média mundial na correlação de investimento em inovação da indústria versus PIB. O Brasil tinha índice de 7,9% do PIB investido em modernização de parques industriais, contra 7,6% do restante do planeta, além de números ainda menores em países como Espanha (7,2%), Inglaterra (5,8%) e EUA (5,8%) —não é coincidência que esses países, que passaram a última década dando maior atenção ao mercado financeiro em detrimento do setor produtivo, sejam os mesmos que hoje mais sofrem com as consequências da crise econômica mundial de 2008/2009, enquanto o Brasil e outros emergentes seguem em situação positiva.

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Outra diferenciação importante é o impacto que nosso investimento tem no crescimento futuro: a China, por exemplo, chegou a mais de 40% do PIB, mas, lá, o peso da inovação da indústria é muito menor (o foco é o mercado imobiliário). De forma que cada 1% a mais de investimento que o Brasil realiza com a distribuição atual incrementa nosso crescimento em 0,171 ponto percentual, enquanto, no restante do planeta, cada 1% a mais de investimento significa um incremento de 0,136 ponto percentual.

Em resumo, o que os números estão dizendo é que graças às políticas públicas de incentivo ao crescimento iniciadas por Lula e que vêm sendo mantidas pela equipe de Dilma Rousseff, a indústria no Brasil floresce, renova-se e aponta na direção de um crescimento continuado da economia como um todo, em um quadro de grande geração de emprego e renda. Cada vez mais, nosso país serve de exemplo para um mundo desenvolvido que retrocede e não enfrenta de forma adequada os efeitos da crise econômica mundial.

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