Jacy Afonso: ‘a imprensa foi além dos limites na campanha’
Coordenador de mobilização da campanha da presidente Dilma à reeleição, Jacy Afonso fala, em entrevista ao blog de Tereza Cruvinel, no 247, do papel dos movimentos sociais, das redes sociais e da ressurreição dos militantes na mais adversa campanha enfrentada pelo PT depois da chegada ao governo, em 2002; "O risco do retrocesso, quando ficou claro, foi uma fagulha que incendiou a militância e os movimentos sociais na defesa do nosso projeto", diz; segundo ele, "a campanha deixou claro o papel desempenhado pelos grandes meios de comunicação, que se jogaram com toda força na disputa"
247 – O risco do retrocesso nas eleições de 2014 "foi um fagulha que incendiou a militância e os movimentos sociais na defesa" do projeto do PT e à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A opinião é do coordenador de mobilização da campanha de Dilma Rousseff, Jacy Afonso. Em entrevista ao blog da jornalista Tereza Cruvinel, ele fala sobre o papel dos movimentos sociais, das redes sociais e da ressurreição dos militantes na mais adversa campanha enfrentada pelo PT depois da chegada ao governo, em 2002.
"O ato com as mulheres aqui em São Paulo foi extraordinário. A atividade de cultura no TUCA também. E tudo isso aconteceu país afora, de Norte a Sul passando pelo Nordeste, onde a mobilização foi excepcional, inclusive naquele momento em que afloraram as discriminações contra os nordestinos. O risco do retrocesso, quando ficou claro, foi uma fagulha que incendiou a militância e os movimentos sociais na defesa do nosso projeto", diz ele.
Ele também acredita que o pleito desse ano "deixou claro o papel desempenhado pelos grandes meios de comunicação, que se jogaram com toda força na disputa". Segundo ele, "a imprensa foi além de todos os limites nesta campanha. Aquele manchetódromo da UERJ mostrou o tempo todo o desequilíbrio no tratamento dispensado a Dilma e aos outros candidatos. Sem falar na jogada final da Veja e no coro de outros veículos para amplificar o crime eleitoral", acrescentou. Sobre as redes sociais, ele avalia que "não substituem a militância. São uma ferramenta da militância".
Leia aqui a íntegra da entrevista.
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