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    “Jaques faz dívidas, chuta o balde e despreza servidor”

    Ataque ao governador desferido pelo fortalecido deputado Lucio Vieira Lima, do PMDB; ele participou da vitoriosa articulao pela permanncia de Fbio Cleto na vice-presidncia da Caixa Federal; agora, mira no executivo; trocar as contas do funcionalismo baiano do Banco do Brasil para a CEF promover desconforto e confuso

    “Jaques faz dívidas, chuta o balde e despreza servidor” (Foto: Divulgação)
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    Marco Damiani _247 – Fortalecido pela vitória na verdadeira guerra de braço com o PT em torno da permanência do vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) já está em novo embate. O alvo, agora, é o governador Jaques Wagner. “Ele está endividando o Estado não apenas para a sua gestão, mas para duas ou três gerações de governadores pela frente”, ataca o parlamentar. “A verdade é que, como não tem mais reeleição para si próprio, Jaques está chutando o balde”.

    Vieira Lima ainda não fechou suas contas, mas estranha o fato de, ao menos duas vezes, o governador pedir à Assembleia Legislativa autorizações para contrair mais endividamento, numa de mais de R$ 900 milhões. “Governar fazendo dívida é fácil, mas o pior é que ninguém sabe ao certo a destinação do dinheiro que ele consegue”. O deputado está atento à movimentação do governador para transferir as contas dos servidores públicos da Bahia, que hoje estão no Banco do Brasil, para a Caixa Econômica Federal. Ele é irmão do vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF, ex-ministro Geddel Vieira Lima.

    “Do ponto de vista jurídico, a direção da Caixa já aprovou a mudança”, lembra Vieira Lima, citando a autorização para o pagamento de R$ 780 milhões, pela instituição, ao governo do Estado, para obter o direito a administrar as contas-salário. “O problema é que ninguém sabe para onde vai o dinheiro, quando entrar nos cofres do governo da Bahia”, continua. “Não está dito que irão para alguma obra social, de infraestrutura ou para alguma ação de governo. E esse é o perigo: o do dinheiro entrar e servir apenas para cobrir os rombos financeiros que vão sendo abertos nas duas gestões do Jaques”.

    O parlamentar usa de ironias para se referir ao governador. "Ele vive mais no exterior do que aqui", assinala. "Se pudesse, viraria ministro de Dilma, para fazer de Brasília a campanha que ele sonha em fazer: a sua própria para presidente da República. Mas, esta, não tem condições". Com a palavra, o governador.

     

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