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Jobim: caiu o ministro, nasceu o candidato a 2014

Presidente do PSDB, Srgio Guerra abre salo tucano a ex-ministro; "Se vier, ser muito bem-vindo", disse; PMDB ganha alternativa para 2014; um quadro importantssimo, definiu o presidente Valdir Raupp; oposio ganhou seu Rambo

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Marco Damiani_ 247 – O caso Jobim – a ruidosa queda, ontem à noite, de Nelson Jobim do Ministério da Defesa – extrapolou o círculo político e chegou ao povo. “Voto nele”, me disse hoje um vizinho no bairro do Brooklin, na zona sul de São Paulo. “Esse é o meu candidato”, repetiu, do outro lado da cidade, na zona oeste, um motorista de táxi que conduzia o editor da revista Oásis, Luis Pelegrini. “O que? O sr. não conhece a revista Piauí?”, dizia, enfático, na rua Joaquim Cachoeira, uma das mais movimentadas do bairro do Itaim, um cliente ao jornaleiro. “Então o sr. não sabe de nada”, completava ele em referência à publicação que trouxe hoje à luz a entrevista em que o ex-ministro classificou suas então colegas das Relações Institucionais, Ideli Salvati, de “muito fraquinha”, e Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, de “nem sequer conhecer Brasília”. No mais, disse que o “governo faz muita trapalhada”.

Não há pesquisas, ao menos ainda, sobre a opinião geral do público a respeito da via sacra provocação, suplício e defenestração de Jobim, desenrolada nos últimos dez dias. Mas já dá para dizer que ele não se deu de todo mal do episódio. Até bem ao contrário.

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“A ficha sempre foi dele”, disse, em Brasília, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, sobre o cartão de filiação ao partido. “Se ele vier, será muito bem recebido”. No PMDB, igualmente, um grupo que vislumbra uma alternativa presidencial independente da aliança com o PT, para 2014, já corteja o político gaúcho que abriu baterias contra o trio Dilma, Ideli, Gleisi. “Nelson Jobim é um quadro importantíssimo do PMDB”, disse o presidente em exercício do PMDB, Valdir Raupp (RO). “Suas declarações foram feitas em conversas informais. Jobim não é de falar isso”.

O próprio, em caminhada pela manhã entre superquadras de Brasília, foi duro, como é, muitas vezes do seu feitio. Ele se recusou a responder perguntas, mas pronunciou uma pequena frase que diz muito. “Não sou mais nada, qualquer coisa pergunte a Dilma”.

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