Jorge Viana: êxito de Dilma incomoda adversários
"A presidente Dilma, a cada dia que passa conquista a confiança de mais brasileiros e consegue quebrar um recorde atrás do outro", comemorou o senador petista; em entrevista ao Valor, ele declara que a candidatura de Eduardo Campos é para valer, mas que o governador de Pernambuco não pode ser visto como "inimigo"
247, com Agência Senado - O senador Jorge Viana (PT-AC), em pronunciamento em Plenário nesta quarta-feira (20), comentou os resultados da mais recente pesquisa Ibope-CNI, que indicam elevada aprovação da presidente Dilma Rousseff, dizendo que o índices registrados podem deixar "mais intranquilos" alguns opositores do governo federal. Em sua avaliação, conduzido por Dilma o Brasil seguirá sendo referência para o mundo.
- A presidente Dilma, a cada dia que passa conquista a confiança de mais brasileiros e consegue quebrar um recorde [de popularidade] atrás do outro - afirmou.
Jorge Viana citou dados da pesquisa, informando que Dilma atingiu uma aprovação pessoal de 78% num universo de 1.200 eleitores consultados, e 63% da população aprovam sua atuação no governo. O parlamentar frisou que também cresce o otimismo da população em relação ao restante do governo Dilma.
- Quando comparados esses dados ao próprio governo Lula e ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, a presidente Dilma sai-se ainda melhor.
O senador atribui a aprovação de Dilma Rousseff ao baixo índice de desemprego, ao crescimento da renda, às políticas sociais e ao carisma pessoal da presidente. Para Jorge Viana, o sucesso de Dilma representa um incômodo para os adversários do governo, que por isso têm tentado antecipar a agenda eleitoral de 2014 em busca de recuperar "um terreno que cada dia fica mais curto".
"Governador não pode ser visto como inimigo"
Em entrevista ao Valor Econômico, Jorge Viana, tido como um dos senadores mais próximos do ex-presidente Lula, afirmou que a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é para valer. Mas pondera que o presidente do PSB não pode ser tratado como inimigo. Para ele, é "natural" surgir uma pré-candidatura dentro base aliada, já que a oposição está "enfraquecida" no país.
"Campos pode até ser adversário, mas há afinidades que vão nos manter juntos no futuro. Essa movimentação está muito mais vinculada a 2018 do que a 2014", disse ele. "Às vezes a gente tem candidaturas que são lançadas e vão disputar uma eleição, mas no fundo estão de olho na outra eleição", acrescentou o parlamentar.
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