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Líder de Bolsonaro no Congresso garante: Onyx sai

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (MDB-TO) afirmou a um interlocutor que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está com os dias contados no cargo. Dificuldades de articulação ficam mais evidentes e aumentam a turbulência em cima de Jair Bolsonaro

(Foto: Esq.: Divulgação / Dir.: ABR)
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247 - O líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (MDB-TO) afirmou a um interlocutor que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está com os dias contados no cargo. De acordo com o parlamentar, ele próprio foi sondado para assumir a pasta. A informação foi publicada na coluna de Guilherme Amado

Onyx ficou desgastado após a informação de que o agora ex-secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, fez "voo particular" com avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Também recebeu R$ 90,9 mil em diárias no seu primeiro ano no governo. Outro auxiliar do ministro, Fernando Moura, foi demitido.

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No plano de retaliações do governo, Onyx também perdeu também Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), para o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. 

A ala militar do governo articula a demissão tanto de Onyx quanto do ministro da Educação, Abraham Weintraub, apresentado a Bolsonaro pelo chefe da Casa Civil. O titular do MEC vem sendo bombardeado de críticas após erros de correção no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que, segundo a pasta, afetou cerca de 6 mil estudantes. 

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Leia abaixo a matéria publicada nesta quinta-feira (30), pelo Brasil 247 intitulada "Ala militar quer demissão de Onyx e Weintraub nos próximos dias".

247 - A ala militar do governo Bolsonaro, com apoio de ministros de fora do Planalto, está articulando a demissão do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni e do ministro da Educação, Abraham Weintraub. O desgaste de ambos teria chegado ao limite. Contra Onyx pesa ainda o fato de ter apresentado Weintraub a Bolsonaro.

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Na avaliação de seus aliados, Lorenzoni deveria deixar o governo e voltar para a Câmara dos Deputados. O ministro está em férias e retorna a Brasília na segunda-feira (3). Segundo o blog do Valdo Cruz, o ministro perdeu "praticamente qualquer poder à frente da Casa Civil e já vinha sendo bombardeado por outros ministros".

Dois dos principais auxiliares de Lorenzoni foram demitidos durante a sua ausência: Vicente Santini, que fez "voo particular" com avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e Fernando Moura, que ficou apenas um dia como interino. 

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De acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo, uma saída estudada seria transferir Onyx para um ministério da área social, retirando ele do Palácio do Planalto, onde despacha o chefe da Casa Civil e Bolsonaro.  

O chefe da Casa Civil coordenou a transição do governo no final de 2018. Depois, na Casa Civil, acumulava a articulação política e a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ), mas, no ano passado, Bolsonaro tirou a articulação de Onyx, que passou para a Secretaria de Governo, sob o comando de Luiz Eduardo Ramos. 

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O ministro também teria a função de coordenar a atuação de todas as pastas da Esplanada dos Ministérios, mas há reclamações nos bastidores. Um sinal de que Bolsonaro não está satisfeito com o trabalho foi ele mesmo ter passado a coordenação do Conselho da Amazônia, anunciado no início deste ano, para o vice-presidente, Hamilton Mourão.

E, nesta quinta, ele perdeu também PPI, o plano de concessões e privatizações, para o Ministério da Economia. 

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