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Líder do PT sobre governo e base: "Viola desafinou"

Após reunião da bancada do PT com a presidente Dilma Rousseff, o líder do partido na Câmara, José Guimarães (CE), disse que a "viola desafinou" ao comentar a articulação do Planalto com os partidos aliados no Congresso, que se opuseram à realização de plebiscito para a reforma política ainda neste ano; de acordo com Guimarães, Dilma pediu aos petistas que recomponham a base, "especialmente o PMDB"; ele também rejeitou o "volta, Lula"

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247 - "A viola desafinou um pouco", resumiu o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), ao comentar a relação entre o governo e sua base aliada no Congresso Nacional, que se opôs à realização de um plebiscito para a reforma política neste ano, valendo para a eleição de 2014. "Qualquer viola desafinada tem que ser afinada, e o PT pode ajudar. Vamos trabalhar para rearticular a base, pacificar a base", completou Guimarães, que ouviu o pedido de pacificação da presidente Dilma.

A presidente chamou para a reunião cerca de 30 deputados do PT. De acordo com o líder da legenda,  Dilma pediu que a bancada ajude na "recomposição da base e no diálogo com os partidos, especialmente com o PMDB". "As últimas votações [na Câmara] mostram a base desafinada", disse Guimarães, acrescentando: "O PMDB integra nossa aliança e é fundamental a gente afinar a viola".

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Os pedidos de Dilma foram os seguintes: recompor a base e garantir a governabilidade, impedindo a aprovação de projetos que comprometam o rigor fiscal que o momento impõe, além de manter um diálogo permanente com a sociedade. Segundo Guimarães, o PT está "unido" e os parlamentares foram ao Planalto dizer que apoiarão "até debaixo d'água" a presidente, que foi aplaudida pelos deputados ao fim do encontro.

"Ela [Dilma] disse: 'estou absolutamente segura'. A presidente está nas nuvens", relatou o líder petista, assegurando que o partido não está preocupado com a queda de 27% na popularidade da presidente, apontada por pesquisa Datafolha. "Vamos mostrar tudo o que fizemos de bom neste país e evidentemente que, com tudo isso, a popularidade da presidenta aumenta. Não estamos preocupados com popularidade porque caiu a presidenta e caiu todo mundo, governadores, por exemplo", disse o líder.

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Plebiscito

De acordo com Guimarães, no encontro, os parlamentares manifestaram apoio ao plebiscito sobre a reforma política, proposto pelo governo federal ao Congresso Nacional. Sobre a possibilidade de aprovação das regras do plebiscito para valer já nas próximas eleições (2014), José Guimarães disse que esta é a posição do governo. Sobre as chances de votação da proposta na Câmara a tempo de o plebiscito ser realizado para valer no pleito do próximo ano, Guimarães disse que “quando se quer, se faz”.

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O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), no entanto, demonstrou preocupação com o curto espaço de tempo para o plebiscito. “O fato de o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] ter definido 70 dias [como prazo mínimo] praticamente tira as chances. Agora, a orientação do governo é que 'o praticamente' não é totalmente, e vamos trabalhar para ver se dá tempo", disse Chinaglia, ao deixar a reunião.

Lula

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Assim como o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) já havia feito (leia mais), Guimarães rejeitou o "volta, Lula". "Nós firmamos a posição com a presidenta: é a presidenta quem vai liderar esse processo de mudança por dentro, de aprimoramento das políticas públicas. Não tem esse negócio de 'volta, Lula'. A bancada está toda solidária e vai exercer maior protagonismo na discussão das políticas públicas que são enviadas pelo nosso governo", disse Guimarães.

Com Agência Brasil

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