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Líder em SP, Russomano é investigado por peculato

Com 31% das ações de voto, candidato do PRB sofre ação do Ministério Público por desvio da verba de gabinete, no tempo em que foi deputado; acusação é a mesma que pode levar João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara, à prisão

Líder em SP, Russomano é investigado por peculato (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
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247 – Líder em intenções de voto em São Paulo, Celso Russomano até agora resistiu às primeiras acusações que sofreu. Uma delas, a de que teria favorecido o empresário Laerte Codonho, dono da Dolly, numa guerra comercial contra a Coca-Cola, valendo-se do cargo e deputado. Outra, a de teria ligações com o grupo do bicheiro Carlos Cachoeira.

Agora, Russomano pode se tornar réu pelo mesmo crime que pode levar João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, à cadeia. João Paulo foi acusado duas vezes de peculato: uma por receber R$ 50 mil das agências de Marcos Valério, que foram contratadas para  a Câmara, e outra por supostamente desviar a finalidade do contrato, para também atrair para seu gabinete uma empresa de assessoria, a IFT, que lhe prestou consultoria pessoal. No primeiro caso, João Paulo foi condenado, renunciou à candidatura e pode ser preso. No segundo, foi inocentado.

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Russomano sofre também uma investigação por peculato. Segundo antecipou o jornal Último Segundo, o Ministério Público solicitou a quebra do sigilo fiscal da empresa Night & Day Promoções Ltda, que pertence a Russomano. Suspeita-se que o candidato à prefeitura de São Paulo tenha usado verbas de seu gabinete para pagar os salários de uma funcionária da empresa, Sandra de Jesus Nogueira, de 1997 a 2001.

A acusação, de certa forma, teve sua procedência confirmada pelo próprio candidato. Ele afirmou, em sua defesa que Sandra trabalhava em seu escritório político em São Paulo e prestava serviços eventuais à Night and Day. Ela, no entanto, desmentiu. Disse que atuava nos fundos de uma casa, onde funcionava a empresa, enquanto os funcionários da Câmara e do escritório político ficavam na frente.

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Russomano vem resistindo, mas a intensidade dos ataques deve aumentar nas próximas semanas, diante do risco de José Serra, até então favorito, fique fora do segundo turno, ou mesmo de que Fernando Haddad, do PT, não consiga ultrapassar o tucano.

 

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