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Poder

Lira se indispõe com Haddad após críticas ao Congresso e adia votação do arcabouço fiscal

Presidente da Câmara teria declarado três vezes na reunião de líderes desta terça-feira que estava procurando entender o motivo das críticas de Haddad

Fernando Haddad e Arthur Lira (Foto: Diogo Zacarias | Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
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247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), demonstrou insatisfação com as recentes declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre um excesso de poder do Parlamento em detrimento do Executivo, e resolveu adiar a votação do projeto de arcabouço fiscal. A decisão foi comunicada ao colégio de líderes da Casa. A jornalistas, ele afirmou que a votação deve ficar para a próxima semana.

Interlocutores de Lira disseram ao Congresso em Foco que o atraso se deve às declarações de Haddad. Um aliado relatou que o presidente da Câmara declarou três vezes na reunião de líderes nesta terça-feira (15) que estava procurando entender o motivo das declarações de Haddad, segundo o site. 

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Vale ressaltar que a sugestão para o adiamento da apreciação foi feita pelo líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em uma tentativa de tentar jogar água fria no embate. 

O relator do arcabouço fiscal na Câmara, Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou que a discussão do texto vai ficar para a próxima semana. No entanto, ele avalia que o adiamento se deu em razão da pauta extensa de matérias a serem deliberadas na Câmara. 

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Já Guimarães afirmou nesta terça que a votação pode ocorrer ainda nesta semana ou na próxima. Ele defendeu em entrevista à GloboNews que as propostas do arcabouço fiscal e da reforma tributária, que atualmente está no Senado, devem ser aprovadas "urgentemente" pelo Congresso.

A Câmara precisa analisar 15 emendas do Senado ao texto do novo regime fiscal. Entre elas está a exclusão do limite de despesas do Poder Executivo dos gastos com o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

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ENTENDA - Em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo e ao advogado Walfrido Warde exibida na segunda-feira (14), Haddad que o Brasil vive um regime político “estranhíssimo” com um presidente que perde cada vez mais poder sobre o orçamento para o Congresso Nacional. 

O ministro se explicou após a polêmica, afirmando que não criticou a atual legislatura. Informou ainda que ligou para Lira para esclarecer as declarações e que a conversa "foi excelente". 

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