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Lobão e Neri Geller são convocados à Câmara

Em mais uma demonstração de força, um dia depois derrubar o decreto dos conselhos populares, a oposição aprovou na Comissão de Agricultura a convocação do ministro de Minas e Energia, para que explique a venda de parte da Centrais Elétricas de Goiás (Celg D) à Eletrobras, e da Agricultura, que deverá falar sobre a decisão da pasta de transferir a responsabilidade pela realização de provas de controle de qualidade em vacinas contra a febre aftosa

Em mais uma demonstração de força, um dia depois derrubar o decreto dos conselhos populares, a oposição aprovou na Comissão de Agricultura a convocação do ministro de Minas e Energia, para que explique a venda de parte da Centrais Elétricas de Goiás (Celg D) à Eletrobras, e da Agricultura, que deverá falar sobre a decisão da pasta de transferir a responsabilidade pela realização de provas de controle de qualidade em vacinas contra a febre aftosa (Foto: Gisele Federicce)

BRASÍLIA (Reuters) - Em mais uma demonstração de força, a oposição na Câmara dos Deputados conseguiu aprovar nesta quarta-feira a convocação dos ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Neri Geller (Agrigultura) para comparecerem em comissão da Casa.

A Comissão de Agricultura da Câmara aprovou a convocação de Lobão para que explique a venda de parte da Centrais Elétricas de Goiás (Celg D) à Eletrobras.

Além disso, os integrantes da comissão também aprovaram convocação do ministro da Agricultura, Neri Geller, para prestar esclarecimentos sobre decisão da pasta de transferir a responsabilidade pela realização de provas de controle de qualidade em vacinas contra a febre aftosa.

A comissão ainda analisa a convocação do ministro da Integração, Francisco Coelho Teixeira, para que explique processos de situação de emergência no país. O ministro já se dispôs a comparecer à comissão no dia 13.

Os três requerimentos de convocação foram apresentados por deputados da oposição.

Na terça à noite, a oposição já havia imposto, com o apoio do PMDB, a primeira derrota à presidente Dilma Rousseff após a reeleição, com a derrubada de decreto do Planalto que criava a Política Nacional de Participação Social no plenário da Câmara.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)