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Poder

Lula decide modelo híbrido, com PF e GSI, para segurança pessoal

Ministro da Casa Ciivil, Rui Costa, anunciou a mudança ao lado do ministro da Justiça, Flávio Dino

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva arbitrou por um modelo híbrido na realização de sua segurança pessoal, pondo fim a um embate entre aqueles que defendem a Polícia Federal e aqueles que defendem os militares, através do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, na execução da tarefa.

A primeira opção era defendida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, enquanto o ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendia a segunda. Nesta quarta-feira (28), eles apareceram lado a lado durante uma coletiva de imprensa em que trataram do assunto. 

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"Conforme tinha sido previsto, de forma consensual, harmônica, o presidente [Lula] arbitrou por modelo híbrido, onde todos vão trabalhar — GSI e Polícia Federal — para garantir segurança do presidente, vice-presidente e respectivos familiares", afirmou o chefe da Casa Civil. 

Desde janeiro, a segurança pessoal do presidente vem sendo coordenada pela PF, por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, comandada pelo delegado Aleksander Oliveira. No entanto, essa estrutura tem previsão de encerrar suas atividades até o último dia deste mês.

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O general Marcos Amaro é o atual ministro-chefe do GSI. Nos bastidores, aponta a Folha de S. Paulo, a liderança da PF tem mostrado resistência a qualquer mudança no comando da segurança pessoal de Lula. Havia manifestações por parte de dirigentes do órgão afirmando que seria um retrocesso caso a segurança voltasse a ser comandada por militares, segundo o periódico.

Conforme relatado no blog de Andréia Sadi, do G1, uma parte do governo expressa preocupação em relação a essa mudança, mencionando os incidentes recentes envolvendo membros do GSI ligados ao movimento golpista de 8 de janeiro. Além disso, destaca-se a saída do general Gonçalves Dias do comando do órgão, após a revelação de imagens dele ao lado de invasores bolsonaristas do Palácio do Planalto.

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