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Lula defende a moeda dos BRICS, a reforma do Conselho de Segurança e uma nova ordem mundial

"O mundo de 2023 não é mais o mundo de 1945", disse o presidente

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 – Na noite deste domingo, durante uma entrevista coletiva em Hiroshima, no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações enfáticas sobre temas globais, abordando a criação de uma moeda pelos BRICS, a necessidade de evitar uma nova Guerra Fria entre China e Estados Unidos, a busca por uma economia totalmente livre e a necessidade de reformar a ordem internacional e o Conselho de Segurança da ONU.

Uma das principais declarações do presidente Lula foi a expressão de seu desejo de que o banco dos BRICS crie uma moeda. Ele enfatizou que é essencial reduzir a dependência do dólar e promover uma maior autonomia financeira para os países que compõem o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Segundo o presidente, essa medida contribuiria para uma maior estabilidade econômica global e ofereceria alternativas às nações que atualmente enfrentam restrições e desafios devido à hegemonia do dólar.

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Além disso, o presidente Lula expressou sua preocupação com a possibilidade de uma nova Guerra Fria entre China e Estados Unidos. Ele ressaltou que essa rivalidade geopolítica pode ter consequências devastadoras para o mundo, trazendo instabilidade política e econômica. O presidente enfatizou a importância de se buscar uma cooperação construtiva entre as duas potências, em vez de uma competição desestabilizadora que possa prejudicar a paz e o desenvolvimento global.

O presidente Lula também defendeu uma economia totalmente livre, destacando a necessidade de garantir condições equitativas para todos os países participarem do comércio internacional. Ele argumentou que é fundamental promover uma ordem econômica global mais justa, na qual os interesses de todas as nações sejam respeitados e haja uma distribuição mais equitativa dos benefícios do desenvolvimento econômico.

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Nova ordem mundial – Além disso, o presidente enfatizou a necessidade de reformar a ordem internacional estabelecida após 1945, reconhecendo que o mundo de 2023 é substancialmente diferente do mundo pós-Segunda Guerra Mundial. Ele enfatizou a importância de atualizar as estruturas globais para refletir os desafios e as realidades contemporâneas, visando uma governança global mais inclusiva e eficaz.

Em relação ao Conselho de Segurança da ONU, o presidente Lula defendeu a necessidade de reformá-lo. Ele argumentou que os membros do Conselho de Segurança são frequentemente os responsáveis por guerras e pelo comércio de armas, destacando a importância de uma revisão do sistema para garantir uma representação mais equilibrada e evitar abusos de poder. O presidente ressaltou a importância de buscar uma maior participação dos países em desenvolvimento nas decisões sobre segurança global.

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As declarações do presidente Lula na entrevista coletiva demonstram sua visão progressista e sua busca por uma ordem global mais justa e equilibrada. Suas palavras refletem a necessidade de repensar e adaptar as estruturas existentes, buscando soluções que promovam a paz, a estabilidade e o desenvolvimento sustentável em nível global. Assista:

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