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      Lula e Eduardo Campos voltam a discutir Recife e São Paulo

      Ex-presidente e governador de Pernambuco devem se encontrar na próxima semana para selar o apoio do PSB à candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad à prefeitura paulistana, além de tentarem chegar a uma saída sobre os rumos do infindável imbróglio recifense

      Lula e Eduardo Campos voltam a discutir Recife e São Paulo (Foto: Edição/247)

      PE247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, deverão se encontrar, na próxima semana, para acertar detalhes sobre as eleições de São Paulo e do Recife. Na reunião, que deverá ocorrer em solo paulistano, o petista tentará fechar o apoio do PSB à candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad. Já Campos vai pedir uma maior participação do aliado no conturbado debate sucessório do Recife, que está em suspenso com o status sub judice das prévias petistas realizadas no último domingo (20). Na eleição interna, o atual prefeito João da Costa saiu vitorioso, porém espera ainda oficialização do PT nacional para disputar a reeleição.

      Lula quer ver o PSB alinhado à candidatura de Fernando Haddad antes do antes do dia 2 de junho, data do encontro municipal de delegados que vai referendar o nome do seu pupilo como candidato à Prefeitura de São Paulo. A ideia do ex-presidente é garantir que o correligionário chegue ao evento sem contar com a oficialização do apoio de nenhum aliado. Lula quer um Haddad com cara e jeito de agregador, e o PSB seria o caminho para isso.

      No entanto, as costuras necessárias para tal oficialização ainda não estão concluídas. Para contar com o apoio do PSB a Fernando Haddad, o PT precisa consolidar os gestos necessários que garantirão o alinhamento. Os petistas ainda não concluíram a lista de municípios  (do Interior paulista e de alguns outros Estados) nos quais o partido abrirá mão de candidatura própria para beneficiar postulantes socialistas, entre eles Franca (SP) e Mossoró (RN).  

      Com relação ao Recife, Eduardo Campos espera que o ex-presidente possa trabalhar para contornar o imbróglio em que se transformou a disputa interna dentro do PT para indicação do partido na sucessão da capital pernambucana. Na próxima quinta (24), a executiva nacional petista deverá decidir se as prévias vencidas pelo prefeito João da Costa serão validadas. O grande nó nesse caso é que o ex-prefeito João Paulo, maior expoente do PT recifense, já adiantou que não aceita a formalização da vitória do sucessor, devido às suspeitas de fraude no processo. O concorrente derrotado por Costa, o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, também não admitiu o resultado.

      Eduardo, que tem preferência por Rands – mesmo que não declarada abertamente - , espera que o Lula possa encontrar uma solução capaz de acabar com a instabilidade gerada pelo racha petista que já reflete em outros partidos que compõem a Frente Popular de Pernambuco, grupo comandado por Campos. O senador Armando Monteiro Neto (PTB) lidera uma dissidência do bloco que tem como mote a necessidade de se construir uma alternativa à celeuma petista. 

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