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Lula: Estados Unidos mandam mais no Moro do que a mulher dele

Em entrevista ao jornalista Bob Fernandes, pela TVE Bahia, ex-presidente declarou que os últimos acontecimentos no Brasil têm relação com a atuação do governo estadunidense. "Tudo que está acontecendo tem o dedo dos Estados Unidos, que manda mais no Sergio Moro do que a mulher dele", afirmou

Lula questiona Moro sobre imparcialidade do juiz
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247 - Em sua primeira entrevista depois da decisão do Supremo Tribunal Federal que impediu sua transferência para um presídio em São Paulo, o ex-presidente Lula falou ao jornalista Bob Fernandes, pela TVE Bahia, e opinou sobre o papel dos Estados Unidos nos acontecimentos do Brasil, entre outros temas. A conversa será transmitida nesta sexta-feira 16 no YouTube, Facebook e Twitter da TVE Bahia, às 18h, e na TV às  22h.

Na entreivsta, Lula afirmou não saber como as informações reveladas pelo site The Intercept nas últimas semanas chegam aos ministros do Supremo Tribunal Federal e que, após tomar conhecimento das mensagens entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallangnol, "a suprema corte pode fazer uma correção" no processo que o condenou.  

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Para Lula, os últimos acontecimentos no Brasil têm relação com a atuação do governo estadunidense. "Tudo que está acontecendo tem o dedo dos Estados Unidos, que manda mais no Sergio Moro do que a mulher dele", afirmou.   

Já em relação ao Procurador do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol, considera que "desde o dia que ele deu uma coletiva dizendo que não tinha provas contra mim, mas apenas convicções, o Conselho Nacional do Ministério Público tinha que ter tirado esse moleque". E afirmou que não pretende solicitar progressão da pena para sair da condição atual em Curitiba. "Estou aqui até para provar que eles são bandidos e eu não", disse.   

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Sobre a política econômica do governo federal, Lula afirmou que "o papel do ministro Paulo Guedes é destruir a economia brasileira", e perguntou "onde estão os militares nacionalistas?".  Em relação a operação Lava Jato, Lula disse que "o que aconteceu foi que os delatores foram premiados". Ao comentar que sua vida inteira foi investigada, o ex-presidente afirmou: "as minhas palestras não eram clandestinas como as do Dallagnol".   

A respeito da revelação recente da suposta orientação do ex-juiz Sérgio Moro em não solicitar a apreensão do celular do ex-deputado federal Eduardo Cunha, perguntou: "você acha normal uma Polícia Federal que vai na minha casa e revira tudo não ter coragem de pegar o telefone do Eduardo Cunha?".   

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Ao questionar a parcialidade da Rede Globo na cobertura jornalística, Lula disse que "Bolsonaro foi o monstro que surgiu, mas não era o que a Rede Globo esperava. Não tiveram coragem de lançar o Luciano Huck. E até agora, pasmem, dia 14 de agosto, a Globo não teve a coragem de mostrar as mensagens reveladas pelo Intercept".

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