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Lula ao 247: Fachin "fez o que sempre pedimos, que se cumprisse a Constituição”

Tereza Cruvinel conversou com Lula horas depois da decisão de Fachin. “Ele fez o que sempre pedimos, que se cumprisse a Constituição”. Ele adiantou que seu tema na entrevista coletiva desta terça será a crise do país. Quanto às eleições, “está candidatíssimo”, escreve Tereza

Edson Fachin e Lula (Foto: STF | Ricardo Stuckert)
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Tereza Cruvinel - O ex-presidente Lula guardou silêncio nesta segunda (8), enquanto o Brasil festejava (e uma parte se contorcia) com a anulação de todas as suas condenações,  a restauração de seus direitos políticos e de sua elegibilidade.  Na entrevista coletiva que dará nesta terça-feira, ele comentará a decisão do ministro Fachin mas falará muito mais da tenebrosa situação nacional.

Conversei rapidamente com Lula  à noite, algumas horas depois da decisão,  e ele disse ter passado o dia desfrutando de enorme paz de espírito. Mesmo quando estava preso, nunca deixou de acreditar que a verdade acabaria prevalecendo, e isso começa a acontecer, embora ainda haja muito caminho pela frente. Ele conversou com poucas pessoas depois da explosão da notícia e preferiu o silêncio a qualquer declaração agitada, sob o calor do fato.

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Uma coisa ele já decidiu: Tendo ficado preso ilegal e injustamente por 580 dias, já que foi condenado por um juiz que não tinha competência para tal (noves fora todas as condutas ilegais que o tornam suspeito), Lula poderia pedir indenização mas ele não fará isso. 

Sobre Fachin e sua decisão, apenas uma frase curta: “Ele fez o que sempre pedimos, que se cumprisse a Constituição”.

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Perguntei sobre a entrevista de hoje e ele atalhou: “Vou falar muito mais do momento que vivemos. Estou mais preocupado com o Brasil do que comigo. Quero falar deste morticínio, da falta de vacinas, por absoluta imprevidência,  e da nossa  vergonhosa condição de ameaça à humanidade, porque falta empenho e competência do governo no combate à pandemia. Quero falar do atraso no auxílio emergencial por conta da crueldade deste governo.  Dos 14 milhões de desempregados e da volta da fome, quando houve o tempo em que todos faziam três refeições e podiam picanha. Carne hoje é para poucos. E deste tombo da economia nacional, que passou da sexta maior do mundo, em meu governo, para a 12ª posição.”  “E quando vier a pergunta infalível, sobre sua candidatura a presidente em 2022?”, pergunto eu.  “Direi o óbvio: as convenções partidárias para a escolha de candidatos será em junho de 2021. Falta mais de um ano”, respondeu ele.  Obviamente esta é uma resposta de quem está candidatíssimo.  E isso muda tudo na conjuntura.

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