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      Lula reforça importância de parceiros que não sejam EUA e Europa

      Em novo vídeo, em que fala sobre a política externa no governo do PT, ex-presidente ressalta a importância de se manter parceiros comerciais como na África, no Oriente Médio e na própria América do Sul, para ficarmos "menos dependentes" de Estados Unidos e União Europeia; segundo ele, "ainda predomina" em alguns setores no Brasil o complexo de vira-latas, que define aquele "que não acredita em si, que tá sempre achando que os outros são melhores do que a gente"

      Em novo vídeo, em que fala sobre a política externa no governo do PT, ex-presidente ressalta a importância de se manter parceiros comerciais como na África, no Oriente Médio e na própria América do Sul, para ficarmos "menos dependentes" de Estados Unidos e União Europeia; segundo ele, "ainda predomina" em alguns setores no Brasil o complexo de vira-latas, que define aquele "que não acredita em si, que tá sempre achando que os outros são melhores do que a gente" (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
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      247 – No quarto vídeo da série em que comenta as eleições de 2014, o ex-presidente Lula fala sobre política externa e defende a relação do Brasil com parceiros que não sejam apenas Estados Unidos e União Europeia.

      Ele disse que, durante o governo do PT, "nós introduzimos no Brasil uma novidade", que foi estabelecer novas relações, como na África, na Ásia, no Oriente Médio e na própria América Latina. "Tem pessoas que não aceitam isso até agora", afirmou.

      Segundo ele, "ainda predomina", em alguns setores do País, o "complexo do vira-lata", característica que define, segundo Lula, aquele "que não acredita em si, que tá sempre achando que os outros são melhores do que a gente". "No caso da política externa, são pessoas que acreditam que tudo tem que ser feito com os Estados Unidos e com a Europa", explica.

      "Nós introduzimos no Brasil uma novidade, não queríamos diminuir a relação com os EUA, que é um parceiro estratégico, e reconhecemos a importância da União Europeia, mas nós precisaríamos ficar menos dependentes desses dois blocos", disse.

      "Nós resolvemos então criar outros blocos. Foi por isso que nós não deixamos aprovar a Alca, fortalecemos o Mercosul, a América Latina, a América do Sul, criamos a Unasul, estabelecemos uma forte relação com a África, com o Oriente Médio, com a China. Porque o que nós queríamos, na verdade, era procurar novos parceiros para que não ficássemos dependendo dos EUA e da Europa", disse.

      Assista:  

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