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Lula vai à residência de Lira por reforma ministerial, mas indefinição permanece

Discussão entre ambos levou a um acordo inicial de que o PP poderá assumir o Ministério do Desenvolvimento Social

Arthur Lira e Lula (Foto: Tauan Alencar/Câmara dos Deputados)
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Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) tiveram um encontro reservado na noite de quarta-feira (16), na residência oficial da Câmara dos Deputados, para tentar avançar na reforma ministerial voltada a ampliar a base de apoio do governo no Congresso, mas ainda não há uma definição, disseram à Reuters nesta quinta-feira (17) três fontes a par do assunto.

De acordo com uma fonte do governo, a discussão entre ambos levou a um acordo inicial de que o PP poderá assumir o Ministério do Desenvolvimento Social, uma das pastas que estavam na lista do partido, e o Republicanos fique com Portos e Aeroportos, hoje com Márcio França, do PSB.

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Esse foi um desenho pedido por Lira e Lula teria concordado em conversar com sua equipe para dar uma resposta final, de acordo com essa fonte. A pasta do Desenvolvimento Social, no entanto, perderia o Bolsa Família, programa-vitrine do governo Lula.

A expectativa no Palácio do Planalto e no Congresso era de que a mini reforma ministerial pudesse ser anunciada até sexta-feira, já que na semana que vem Lula estará de novo fora do país, para participar do encontro do Brics, na África do Sul.

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De acordo com a fonte palaciana, os nomes escolhidos continuam sendo os mesmos, os deputados Silvio Costa Filho, do Republicanos, e André Fufuca (PP-MA), próximo a Lira. O PP também ficaria com a presidência da Caixa Econômica Federal.

Um das dificuldades de se chegar a um acordo é a distância entre o que o centrão quer e o que o presidente está disposto a ceder. Os partidos pretendem acesso a pastas que tenham poder de receber valores significativos em emendas, para turbinar o orçamento, e ainda que tenham alcance regional. No entanto, Lula resistia a entregar ministérios que são considerados centrais para o governo. Ceder o Desenvolvimento Social sem o Bolsa Família resolveria parte do problema.

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