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Luladependência expõe fragilidades de Haddad

Ainda com 3% nas pesquisas, o candidato do PT Fernando Haddad anunciou que o ex-presidente entrará na sua campanha na próxima terça-feira; excesso de dependência em relação ao padrinho pode sinalizar, no entanto, que ele ainda não está preparado para caminhar com as próprias pernas

Luladependência expõe fragilidades de Haddad (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
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247 – A candidatura do candidato do PT, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, à prefeitura de São Paulo enfrenta uma armadilha. Sem deslanchar nas pesquisas, e ainda estacionado nos 3% das intenções de voto segundo o Ibope e o Datafolha, ele, mais do que nunca, precisa do apoio do ex-presidente Lula para tentar se aproximar do tucano José Serra e ultrapassar outros cinco concorrentes que estão à sua frente. No entanto, ainda que seu padrinho possa empurrá-lo, há também o risco de que o excesso de “Luladependência” exponha as fragilidades do candidato. A pergunta é: por que, afinal, Haddad ainda não consegue empolgar e andar com as próprias pernas.

Aparentemente, ele está disposto a correr o risco. Ontem, Haddad anunciou que Lula entrará em sua campanha na próxima terça-feira, seguindo a orientação do marqueteiro João Santana. “Ele nos deu autorização para que elaborássemos uma programação conjunta”, disse Haddad, numa visita à Casa Verde, bairro da zona norte de São Paulo. “Ele irá iniciar uma agenda de atividades e já pediu minha presença”, disse o candidato.

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Nesta programação, Lula começará a participar de programas populares de rádio e televisão, como Ratinho, Ana Maria Braga e outros do gênero, para falar de sua cura. O “contrabando”, nas entrevistas, seria falar das qualidades de seu candidato Haddad.

Mundos e fundos

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Não apenas Lula, mas também o PT move mundos e fundos para tentar fazer com que Haddad, neófito em campanhas eleitorais, comece a se mexer. O partido pretende aprovar uma resolução para que o PSB, comandado pelo pernambucano Eduardo Campos, manifeste apoio a Haddad. Nessa costura, o PT apoiaria o PSB em várias cidades de médio porte, em contrapartida ao apoio dos socialistas em São Paulo.

O risco, no entanto, é enfraquecer a base do partido em cidades médias, sem ainda dispor de uma perspectiva real de chegar até mesmo de chegar ao segundo turno. A possibilidade voltar atrás e substituir Haddad por Marta Suplicy já não é mais viável. Agora, Lula e Haddad sairão em busca do que parece ser um milagre e farão a primeira agenda conjunta na terça-feira 15, em visita à exposição Guerra e Paz, de Cândido Portinari, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

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