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Maia aponta “mentiras” e “vingança” de delatores

Em vídeo, deputado que foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal nesta segunda-feira 5, no âmbito da Lava Jato, expressa "indignação" com a medida e acusa os delatores que citam seu nome de "mentirosos" e afirmam que eles agem por vingança, caso de Julio Camargo e Delcído Amaral; assista

Maia aponta “mentiras” e “vingança” de delatores (Foto: Divulgação)
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247 - Alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal nesta segunda-feira 5, no âmbito da Operação Lava Jato, o deputado Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara, expressa “indignação” com a medida em sua residência na cidade de Caixas (RS) e acusa delatores de “mentir” e de agirem por “vingança”.

Em um vídeo em que comenta a operação, ele manifesta uma “discordância profunda com esse método” da Polícia Federal, que lembra receber a autorização do STF. “Não podemos aceitar que esse tipo de procedimento continue acontecendo. Ações pirotécnicas não estão previstas dentro do processo legal e acabam constrangendo familiares e atinge de forma violenta a imagem e as ações de nós, parlamentares”, afirma.

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O deputado diz que sempre se colocou à disposição das autoridades e acrescenta que “não foi chamado, não foi ouvido, não teve a oportunidade de contestar as denúncias que foram feitas”. “Houve dez depoimentos nesse caso, apenas um cita o meu nome e atribui a mim a acusação de ter recebido propina para abafar a CPI para proteger empreiteiros”, diz Maia.

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O parlamentar é acusado de ter cobrado propina de fornecedores da Petrobras para protegê-los na CPI mista que investigava a estatal no Congresso em 2014, da qual ele foi relator. “Esse cidadão mente descaradamente dizendo que esteve comigo em uma casa no lago Sul em Brasília, de propriedade de minha irmã, sendo que eu nem tenho irmã”, rebate, em referência ao operador Julio Camargo.

“Este delator foi indiciado por mim na CPMI em 2014 e tem esse comportamento exatamente por vingança”, acusa. “Não conheço, nunca tive contato, não sei quem é esse cidadão chamado Julio Camargo”, defende-se.

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“Aqueles que nós indiciamos na CPI em 2014 que traziam consigo a prática de crimes e de delitos hoje são aqueles que me acusam. E o Ministério Público, a Polícia Federal, acabam permitindo, entrando neste jogo, nesta manipulação, que é produzida por delatores mentirosos, que tentam prejudicar a imagem de um deputado. Eu não posso aceitar isso”, acrescenta o petista.

Ele faz críticas ainda contra outro delator, o senador cassado Delcídio Amaral (PT-MS), segundo ele “um grande mentiroso, uma pessoa sem caráter”. “Ele também trouxe o meu nome eivado de mágoas. Porque a CPI foi a primeira a produzir indiciamento de seu protegido”, afirmou, em referência ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, também alvo da Lava Jato.

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