Maia: FHC age como “jovem estudante” ao pedir renúncia de Temer
Em debate sobre reforma na Fiesp, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu um puxão de orelha no ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por o tucano defender a renúncia de Michel Temer; "Acho que infelizmente o presidente Fernando Henrique não colabora com a experiência que tem, por ter sido presidente do Brasil duas vezes, em colocar mais pressão nessa crise que o Brasil vive. Parece que (FHC) está querendo participar desse processo, não sei, como se estivesse voltando ao passado, como se fosse um jovem estudante querendo marcar uma posição", disse Maia
247 - Em debate sobre reforma na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu um puxão de orelha no ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por o tucano defender a renúncia de Michel Temer.
"Acho que infelizmente o presidente Fernando Henrique não colabora com a experiência que tem, por ter sido presidente do Brasil duas vezes, em colocar mais pressão nessa crise que o Brasil vive. Parece que (FHC) está querendo participar desse processo, não sei, como se estivesse voltando ao passado, como se fosse um jovem estudante querendo marcar uma posição", disse Maia.
O presidente da Câmara também comentou a denúncia que a Procuradoria-Geral da República deve apresentar contra Temer nesta semana. Maia é protagonista nesta discussão, porque antes de ser aceita pelo Supremo, uma provável denúncia contra Temer precisa ser aprovada por no mínimo dois terços dos deputados.
"Eu não sei o que a Câmara vai fazer. A gente não pode falar o que vai acontecer se a gente não sabe o que vem. As pessoas querem da noite para o dia tirar um presidente da República, não é assim", disse o democrata.
Questionado sobre que meios Temer tem para pressionar os deputados a votarem pela rejeição da denúncia, Maia disse que "o governo não tem que usar a sua estrutura para angariar votos." O presidente da Câmara também especulou sobre uma possível derrota de Temer: "Se o governo ganhar é uma coisa", ele disse. "Se o governo perder, não adianta retaliar".
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