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Maia diz que bloco na Câmara é ensaio de chapa de centro-direita em 2022 e que agenda neoliberal prosseguirá no Congresso

Rodrigo Maia concedeu entrevista à Folha na qual apresentou de maneira aberta sua estratégia: o bloco de oposição ao candidato de Bolsonaro à Presidência da Câmara é o embrião de uma chapa de centro-direita em 2022. Cinco nomes são cogitados por Maia. Ele afirmou também que, passada a eleição da Mesa, a agenda neoliberal será retomada no Congresso

Rodrigo Maia (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)
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247 -  O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que o bloco de oposição ao candidato de Jair Bolsonaro à Presidência da Casa é o embrião de uma chapa de centro-direita em 2022. A chapa à Mesa “é um sinal forte de que parte desse bloco pode estar junto em 2022”, disse Maia. Ele garantiu também que a agenda neoliberal será retomada no Congresso em 2021: “O nosso campo vota majoritariamente a favor da agenda econômica do governo. Após a sucessão, é óbvio que a agenda econômica vai continuar sendo liberal”.

Apesar da articulação com partidos de esquerda, Maia não considera a possibilidade de negociar uma nova agenda no Congresso. Ao mencionar possíveis candidatos para 2022, ele explicita a exclusão da esquerda. Além de Luciano Huck e João Doria, mencionados pelas jornalistas Danielle Brant e Julia Chaib, ele relacionou mais três possíveis candidatos: “Tem o próprio ACM Neto [presidente do DEM] que é um ótimo nome, tem o Ciro Gomes [PDT] que é um ótimo nome, o Paulo Câmara [PSB] está terminando o governo [de Pernambuco], quem sabe ele também queira participar. Então acho que a gente tem que dialogar”.

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Na entrevista, Maia sublinhou que não tem qualquer compromisso com a esquerda. Diante da pergunta das jornalista sobre isso (“Há o compromisso com a oposição de não pautar privatizações?”), o presidente da Câmara foi taxativo: “Não. Não há compromisso de deixar de pautar matéria alguma”.

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