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Manifesto encabeçado por Glauber Braga condena proposta de federação do PSOL com a Rede

Documento reúne apoio de vários dirigentes nacionais do PSOL, é endossado por 16 correntes internas do partido e assinado por mais de 500 lideranças regionais

(Foto: LUIS MACEDO - AGÊNCIA CÂMARA)
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247 - Um manifesto interno do PSOL encabeçado pelo deputado federal Glauber Braga (RJ) condena a proposta do partido de criar uma federação com a Rede. A federação foi aprovada pelos dois partidos em março. O documento reúne apoio de vários dirigentes nacionais do PSOL, é endossado por 16 correntes internas do partido e é assinado por mais de 500 lideranças regionais.

“Neste momento, o futuro do PSOL está em jogo como nunca esteve antes. Constituir uma federação partidária com a REDE implicará estabelecer um programa, estatuto e direção comuns que perdurarão por 4 anos. O PSOL terá todas as suas candidaturas apresentadas sob a federação, unificadas com a REDE em eleições majoritárias, e listas comuns para deputados e vereadores. E a REDE é um partido que tem muitas figuras nitidamente de direita e com pautas conservadoras. Como poderemos nos misturar com elas nas eleições?”, diz trecho do manifesto.

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O texto continua: “A REDE não é um partido que se propõe lutar pelo socialismo, nem agora e nem em mil anos. A REDE diz combater pela ‘sustentabilidade’ do sistema capitalista. Isso já a coloca na trincheira oposta à nossa na luta de classes. Mas não para por aí. O programa da REDE concentra-se numa suposta defesa do meio ambiente nos marcos do capitalismo. O oposto do que o PSOL defende e acumulou durante anos e segue acumulando no Setorial Ecossocialista”. 

Os críticos da federação questionam ainda diversos outros temas divergentes entre os dois partidos: “Como é possível nos federar com um partido que se opõe à luta pela legalização do aborto, diante do número de mulheres criminalizadas, mortas ou com sequelas por não terem direito ao aborto legal público e gratuito?”, indaga. “Pode o PSOL federar-se com um partido financiado pela família Setúbal, do banco Itaú?”, questiona também. “Poderíamos ainda citar inúmeros pontos em que os interesses de classe defendidos pelo PSOL se chocam frontalmente com os interesses da classe dominante defendidos pela REDE”, prossegue o manifesto.

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Leia aqui a íntegra.

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