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Marcelinho é acusado de vender o mandato

Vereadores suspeitam que ex-jogador tenha aberto mo de assumir vaga na Cmara em troca de dinheiro

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247 – O polêmico Marcelinho Carioca (PSB-SP) dos gramados voltou aos campos, mas agora na política. O ex-jogador e agora político é acusado por vereadores de São Paulo de ter trocado sua vaga na Câmara Federal por dinheiro público. A suspeita é levantada pelos vereadores Juracy Ferreira da Silva (PMDB-SP) e Izidro Neto (PDT-SP). Consagrado no Corinthians, o ex-jogador, que se apresentava como atleta de Cristo, mas não aliviava nas divididas com os adversários, teria aberto mão da vaga do deputado federal Abelardo Camarinha (PSB) – que sai de licença médica por quatro meses – em favor de Elaine Abissamra, terceira suplente do PSB paulista, em troca de dinheiro.

Elaine, que obteve 55 mil votos e tomou posse na última segunda-feira, é mulher do prefeito Jorge Abissamra (PSB-SP), com quem Marcelinho almoçou três dias antes de desistir da vaga no restaurante Candieiro, em Ferraz de Vasconcelos, de acordo com os vereadores Juracy e Izidro. Em entrevista ao portal IG, os parlamentares disseram que há suspeitas de que Abissamra tenha usado dinheiro público na negociação.

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Nesta segunda-feira, um grupo de vereadores entrará com uma representação contra o prefeito na Procuradoria-Geral do Estado e, no dia 16 de agosto, eles devem acionar o Tribunal de Contas por acusações de fraude em licitações, superfaturamento e paralisação de obras. “Marcelinho tem de se explicar publicamente”, afirma Juracy.

Marcelinho teve quase 70 mil votos nas eleições de 2014 e vinha batalhando, por meio de uma ação judicial, para ficar com o lugar do deputado Gabriel Chalita, que trocou o PSB pelo PMDB no meio do mandato. Por isso a estranheza quando, podendo assumir o cargo por quatro meses, Marcelinho declinou da oportunidade. O ex-jogador considera as suspeitas absurdas e alega que não nasceu para ser reserva. “Nunca fui reserva na minha vida e não vou ser agora. Quando eu entrar, é para nunca mais sair”, disse em nota enviada ao IG.

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O suplente do PSB também alegou compromissos profissionais em seu resort em Atibaia (SP) e em sua empresa de representação de jogadores para explicar a desistência. O ex-jogador não tem sustentado boa fama fora dos gramados. Marcelinho é réu em dezenas de processos por dívidas protestadas na Justiça e declarou à Justiça Eleitoral que seu resort de 221 mil m² vale R$ 4 mil. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo está atrás dele para receber o pagamento do IPVA, apesar de ele ter declarado ao Tribunal Superior Eleitoral um patrimônio de R$ 703,8 mil. Abissamra não comenta o assunto.

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