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Marina critica polarização e não decidiu quem apoiará no 2º turno

Candidata derrotada à Presidência, a ex-senadora Marina Silva (Rede) lamentou a polarização ocorrida nestas eleições entre o que classificou de "dois polos tóxicos"; ao conceder entrevista após a confirmação do segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), Marina Silva evitou dizer se apoiará Bolsonaro ou Haddad, que ficaram com 46,27% e 28,94% dos votos válidos, respectivamente com a apuração de 98,75% das urnas

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Por Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil - Candidata derrotada à Presidência, a ex-senadora Marina Silva (Rede) lamentou a polarização ocorrida nestas eleições entre o que classificou de "dois polos tóxicos". Ao conceder entrevista após a confirmação do segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), Marina Silva evitou dizer se apoiará Bolsonaro ou Haddad, que ficaram com 46,27% e 28,94% dos votos válidos, respectivamente com a apuração de 98,75% das urnas.

Marina, cuja preferência eleitoral surpreendeu negativamente em comparação com as últimas pesquisas eleitorais, ficou em oitavo lugar, com 1% dos votos. Ela disse que, independentemente do vencedor das eleições no próximo dia 28 de outubro, seu partido deve fazer oposição ao futuro presidente.

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"As candidaturas que não estavam nesses polos tóxicos acabaram sofrendo um esvaziamento em função da pregação do voto útil. Nosso projeto político tem pessoas que têm suas próprias ideias, nossos eleitores são pessoas muito conscientes e fizeram suas escolhas diante do que acharam mais interessante", afirmou.

Segundo a candidata, a democracia é o "melhor caminho" mesmo quando há "perspectiva de atalhos". Sem dizer se vai continuar disputando o cargo de presidente em futuros pleitos, ela lembrou que concorre ao posto desde 2010 e disse: "Ainda não foi desta vez".

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Marina afirmou que ainda se reunirá com colegas da Rede para fazer uma avaliação do resultado das eleições. Ela adiantou, porém, que nunca considerou os mais de 20 milhões de votos que teve nas eleições anteriores como "herança" ou "capital político".

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"Nós não temos nenhuma identificação com qualquer projeto autoritário, pelo menos da minha parte. Mas também é preciso que se reconheça que a democracia é prejudicada tanto com projetos autoritários, quanto pelo uso da corrupção que distorce a vontade soberana dos eleitores, que foi o que aconteceu em 2014 com tudo que está aí", declarou.

"Faremos uma discussão à luz da responsabilidade, sobretudo com defesa dos direitos dos índios, das mulheres, os negros e a sociedade brasileira de um modo geral. Estamos muito preocupados com tudo que se avizinha pela frente", defendeu.

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Por várias vezes, a candidata pregou que os brasileiros não precisam ficar reféns da polarização e que a eleição deste ano "aumenta o consenso de que é preciso um novo caminho". "Uma coisa já sabemos, independentemente de quem seja vencedor, estaremos na oposição. O Brasil precisa de uma oposição democrática", disse.

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