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Mercadante: demissões são gentilezas e já somam 15

Em entrevista coletiva após reunião com outros membros do governo e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante também negou a existência de um prazo para que os ministros coloquem seus cargos à disposição de Dilma e disse que ele próprio já deixou o comando da Casa Civil à disposição da presidente: "Faz quem quiser, é um gesto de gentileza e não tem prazo, o governo vai até 31 de dezembro"

Em entrevista coletiva após reunião com outros membros do governo e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante também negou a existência de um prazo para que os ministros coloquem seus cargos à disposição de Dilma e disse que ele próprio já deixou o comando da Casa Civil à disposição da presidente: "Faz quem quiser, é um gesto de gentileza e não tem prazo, o governo vai até 31 de dezembro" (Foto: Roberta Namour)
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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, disse nesta quarta-feira que a entrega de cartas de demissão por parte de ministros é um "gesto de gentileza" com a presidente Dilma Rousseff para que ela se sinta à vontade para montar a equipe de seu segundo mandato.

Em entrevista coletiva após reunião com outros membros do governo e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mercadante também negou a existência de um prazo para que os ministros coloquem seus cargos à disposição de Dilma e disse que ele próprio já deixou o comando da Casa Civil à disposição da presidente.

O ministro não soube precisar quantos ministros já entregaram cartas de demissão e tampouco citou os nomes daqueles que já o fizeram.

"Estão chegando muitas hoje, mas mais de 10, 15 ministros entregaram", disse.

"Faz quem quiser, é um gesto de gentileza e não tem prazo, o governo vai até 31 de dezembro", acrescentou.

Na véspera, a ministra da Cultura, Marta Suplicy entregou sua carta de demissão e aproveitou o documento para pedir que Dilma tenha uma equipe econômica independente no segundo mandato. [nL2N0T10ZR]

Também nesta quarta, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, anunciou que entregou sua carta de demissão e que deve retomar o posto de professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). [nL2N0T21GW]

No Catar, onde fez uma visita oficial antes de ir para a Austrália participar da reunião do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, Dilma disse que Marta a informou previamente sobre o conteúdo de sua carta de demissão e garantiu que a reforma ministerial não será feita logo que ela voltar da reunião do G20.

"Não estabeleci nenhum prazo, eu não vou fazer a reforma imediatamente. Vou fazê-la por partes. A ministra Marta é um caso que ela tratou comigo logo após, logo após o final da eleição, ela tratou isso comigo", disse a presidente. [nL2N0T210P]

(Reportagem de Eduardo Simões)

 

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