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      Mercadante: único fato novo é “morte de Quércia”

      Ministro da Cincia e Tecnologia se defende no Senado de acusaes de ter coordenado dossi dos "aloprados"

      Marco Damiani avatar
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      Rodolfo Borges_247, de Brasília – O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, se defendeu na manhã desta terça-feira das acusações de ser o responsável por organizar um dossiê contra o então candidato à Presidência José Serra, em 2006. “Não há um único elemento nos autos que aponte meu envolvimento”, disse Mercadante, lembrando que, naquele período, foi eximido de qualquer envolvimento pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e por todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

      “Esse assunto volta hoje porque o (ex-governador de São Paulo Orestes) Quércia está morto. A oposição chamaria o Quércia para depor?”, questionou o ministro, rebatendo a acusação de que teria se mancomunado com o ex-governador para conseguir o R$ 1,75 milhão necessário para montar o dossiê. “Não devo e não temo esse debate”, disse o ministro, ao fim de uma exposição sobre seu trabalho à frente do Ministério, solicitada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

      O senador Lindberg Farias (PT-RJ), autor do requerimento de convocação do ministro, abriu a série de perguntas seguindo a anunciada estratégia do governo de encerrar o assunto na CAE. "A gente vive a estratégia da crise permanente. Abro mão das perguntas que eu ia fazer para dar espaço às explicações do senador", disse Lindberg, na intenção de evitar a convocação de Mercadante para depor na Câmara.

      Mercadante classificou um possível envolvimento seu com Quércia como “uma história fantástica” e destacou que Hamilton Lacerda, seu coordenador de campanha à época, reivindicou a responsabilidade pelo dossiê. O ministro lamentou a “cultura de enfrentamento de alguns companheiros de partido” e disse que envolver a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no caso é “uma injustiça absolutamente inaceitável”.

      O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) criticou a estratégia do governo de tratar do assunto na CAE e disse que ainda pretende levar o assunto à Câmara.

       

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