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      Merval defende votação já do mensalão no STF

      Colunista de O Globo no v "causa e efeito" nas verses de que denncia original pode ter sido armao de Carlinhos Cachoeira e Demstenes Torres para atingir adversrios do PT

      Merval defende votação já do mensalão no STF (Foto: DIVULGAÇÃO)
      Gisele Federicce avatar
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      247 – O jornalista Merval Pereira, colunista de O Globo, sustenta nesta quarta-feira 11 que a agitação política causada pela iminente abertura da CPMI do Carlinhos Cachoeira, associada ao julgamento, pelo Conselho de Ética do Senado, do senador Demóstenes Torres, pode ser aproveitada pelos “defensores dos mensaleiros” para tentar pressionar o Supremo Tribunal Federal a não julgar, neste primeiro semestre, o processo do mensalão. Citando a iniciativa do grupo organizado na internet que se intitula Queremos Ética na Política, Merval conclui que “é importante essa mobilização da sociedade civil para que a impunidade não continue imperando no país”. Ele argumentou ser fundamental o julgamento no primeiro semestre, antes que se entre no período eleitoral das sucessões municipais e, por outro lado, ocorra a troca de dois ministros do Supremo.

      O colunista frisa, talvez no ponto central de seu artigo, que não há “conexão entre causa e efeito” nas interpretações de que as provas centrais do mensalão poderiam ter sido divulgadas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira exatamente para criar um fato negativo para o PT e, em particular, o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu. Essas interpretações nasceram do fato de que a primeira prova para o processo do mensalão fora uma gravação clandestina feita pelo contraventor Carlinhos Cachoeira com Valdomiro Diniz, em 2002. No auge do escândalo, em 2005, a fita foi usada contra Dirceu que, àquela altura, tinha Diniz entre seus assessores. A reverberação da denúncia foi feita, na tribuna do Senado, por Demóstenes Torres, hoje com notórias ligações clandestinas com Cachoeira. A raiz da denúncia tem, invariavelmente, personagens da política de Goiás. Partir deste ponto para colocar em xeque a credibilidade das denúncias do mensalão, segundo Merval, seria o sonho dos que vêem nisso uma “conspiração contra o governo Lula”. Do ponto de vista de Merval, melhor deixar tudo como está e apressar o revisor Ricardo Lewandoski a passar logo o calhamaço para as mãos do futuro presidente Ayres Britto que, por sua vez, já se comprometeu publicamente a levar o processo ao plenário em 48 horas depois de tê-lo nas mãos.

       

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