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      Mesmo encrencado, Kassab anuncia apoio a Dilma

      Ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab deve oficializar na próxima semana o apoio do PSD à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014; segundo ele, consultas internas apontaram para o apoio de 90% dos filiados à candidata do PT ao Planalto; aliança acontece num momento em que a investigação contra a máfia do ISS, comandada pelo prefeito Fernando Haddad em SP, envolve o nome de Kassab, que já trocou farpas com o petista

      SÃO PAULO, SP, BRASIL, 25-01-2012, 11H00: - ANIVERSÁRIO DE SP - - Presidente Dilma Rousseff é homenageada na Prefeitura de São Paulo pelo prefeito Gilberto Kassab com a medalha 25 de Janeiro. Governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique (Foto: Gisele Federicce)
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      247 – Em meio à investigação contra a máfia do ISS na Prefeitura de São Paulo, o ex-prefeito Gilberto Kassab deve anunciar o apoio de seu partido, o PSD, à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. Segundo o criador e presidente nacional da legenda, consultas internas apontaram 90% de apoio dos membros do partido à candidata do PT ao Palácio do Planalto. A aliança deverá ser oficializada na próxima quarta-feira 20, durante reunião da Executiva do partido.

      O anúncio acontece num momento em que a gestão do atual prefeito petista Fernando Haddad envolve o nome de Kassab na chamada máfia dos fiscais – quadrilha que recebia propina de construtoras para diminuir o valor cobrado pelo ISS (Imposto Sobre Serviço). De acordo com um dos auditores presos, o prefeito tinha "ciência de tudo", declaração que foi rebatida por Kassab como a de alguém que "sabia que estava sendo gravado".

      Por conta do grampo, o ex-prefeito ainda pode ser chamado a depor no caso, segundo o promotor Roberto Bodini. Os vazamentos da apuração também têm provocado a troca de farpas entre Kassab e Haddad. Segundo o atual prefeito, a gestão do antecessor foi "um descalabro". O presidente do PSD rebateu, afirmando que o primeiro ano do petista é que foi um "descalabro". Ontem, Fernando Haddad disse que Gilberto Kassab "ficou estressado" em decorrência da investigação no município, o que seria "natural".

      Análises dão conta de que Dilma e o ex-presidente Lula têm agido para acalmar o novo aliado e para administrar a crise a fim de que não haja impacto eleitoral no conflito entre Haddad e Kassab. Mas a presidente garantiu que nada será feito para abafar as revelações da investigação contra a corrupção. Ao prefeito de São Paulo, ela teria dito, numa conversa reservada: "Faça o que tem de ser feito".

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