Militares querem conter sucessão de insultos de Bolsonaro
Militares e parte da equipe de assessores civis de Bolsonaro consideram que sua escalda verbal de agressões e insultos está prejudicando gravemente o governo e quer contê-lo; este foi o tema de uma reunião de emergência no Palácio do Planalto na manhã desta terça; a intenção fracassou no primeiro dia; os militares consideram que Bolsonaro está alinhado com a "ala ideológica" de extrema-direita do governo, liderada por seu filho Carlos
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247 - Militares e parte da equipe de assessores civis de Bolsonaro considera que sua escalda verbal de agressões e insultos está prejudicando gravemente o governo e quer contê-lo. Este foi o tema de uma reunião de emergência no Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira (30). A intenção fracassou no primeiro dia, pois Bolsonaro continuou distribuindo ataques como uma metralhadora giratória. Os militares consideram que Bolsonaro está alinhado com a "ala ideológica" de extrema-direita do governo, liderada por seu filho Carlos.
Segundo os jornalistas Renata Agostini, Mateus Vargas e Julia Lindner, em O Estado de S. Paulo, a maioria dos assessores presidencias "admitem que têm sido pegos de surpresa pelas declarações controversas do presidente" e há dois diagnósticos para o momento atual:
1) A equipe presidencial teria errado ao "deixar Bolsonaro muito exposto a jornalistas durante eventos nos últimos dias"; a intenção deste grupo é "reduzir parte das interações"; a julagar pelo ânimo bolsonarista, parece uma tarefa inglória
2) Bolsonaro estaria agindo em acordo com a "ala ideológica" de extrema-direita do governo, sob a liderança de Carlos Bolsonaro, que controla a comunicação digital da Presidência.
O clima é de apreensão no Planalto.
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