Ministro terá de explicar ainda contratação de familiares
Alm de empregar sogro do filho e tio da mulher, Fernando Bezerra obteve em dezembro o adiamento da cobrana de uma dvida da Prefeitura de Petrolina com estatal ligada pasta presidida por seu irmo Clementino Coelho



247 - A situação do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) se complica a cada dia. Ele obteve em dezembro o adiamento da cobrança de uma dívida da Prefeitura de Petrolina com estatal ligada à pasta e presidida por seu irmão Clementino Coelho. O governo anunciou que Coelho deixará o cargo na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).
Segundo relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), a dívida refere-se ao não depósito de contrapartidas obrigatórias de R$ 921 mil, em valores atuais.
Além dessa ação, Bezerra foi denunciado em dezembro em outras três ações de improbidade, todas relativas a supostas irregularidades cometidas durante sua gestão como prefeito.
Bezerra deve dar explicações na quinta-feira à comissão representativa do Congresso Nacional. "Conto com o apoio e a confiança de Dilma", afirmou ele em coletiva.
O ministro da Integração Nacional também empregou o pai e o tio de sua nora em cargos de confiança na estrutura do ministério. Segundo a Folha, até ser exonerado, em 30 de dezembro, Antônio de Pádua Kehrle, que é sogro do deputado Fernando Coelho (PSB-PE) -filho do ministro-, comandava o Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra Seca) em Pernambuco. Iran Padilha Modesto, tio da mulher do deputado, é o representante do ministério em Pernambuco desde maio.
O ministério informou que a escolha obedece " uma criteriosa análise feita pela Casa Civil".
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