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Poder

Morno, 1º debate em SP apresenta candidatos

Pleiteantes à Prefeitura de São Paulo evitam atritos pessoais em encontro promovido pela Band e aproveitam primeira aparição na tevê para se apresentar ao eleitor; segurança, transporte e saúde foram os principais temas abordados

Morno, 1º debate em SP apresenta candidatos (Foto: Edição/247)
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247 - O primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pela Band, privilegiou a discussão sobre os problemas de transporte e segurança na capital paulista. Foram poucos os momentos de atrito, como se esperava, e os pleiteantes ao cargo aproveitaram a primeira aparição na televisão para se apresentar ao eleitor. O candidato do PSOL, Carlos Giannazi, foi quem mais provocou os colegas e chegou a exibir um exemplar de "A Privataria Tucana", numa tentativa de constranger o adversário José Serra (PSDB).

Em seu primeiro debate político na tevê, o petista Fernando Haddad teve de se defrontar logo na primeira pergunta com a grande polêmica de sua chapa à Prefeitura de São Paulo: a presença do deputado federal Paulo Maluf (PP). No segundo bloco do debate promovido pela Band, quando os candidatos começaram a fazer perguntas uns aos outros, Giannazi foi direto ao assunto e questionou o petista sobre a polêmica aliança, no âmbito de uma pergunta sobre o combate à corrupção. Haddad rebateu dizendo que tinha como meta em sua campanha buscar alianças com todos os partidos da base aliada do governo Dilma, replicando o sucesso do governo de Dilma e de Lula em São Paulo.

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"Parece que vocês não aprenderam com o mensalão", retrucou Giannazi, insinuando que a aliança com Maluf indica que o PT não está interessado em combater a corrupção. Em sua defesa, Haddad disse que criaria a "Controladoria-geral do Município", nos moles da Controladoria-geral da União" e que tem muito apreço pela ética, assunto sobre o qual inclusive dá aulas.

No terceiro bloco, o petista teve de enfrentar outro tema polêmico: o julgamento do mensalão, que começou hoje no STF. Questionado se carregava o peso do escândalo do governo Lula nas costas, Haddad se esquvou. “Não é meu primeiro cargo público, estou na vida publica há 11 anos. Participei da gestão da Marta Suplicy, foi chamado para o governo Lula. Tenho uma reputação e acredito nas instituições. O Supremo hoje funciona como nunca funcionou”, destacou.

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Segurança

Garantir a segurança é papel dos governos estadual e federal no Brasil, mas o candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, acredita que o município pode contribuir para minimizar os problemas que a capital paulista tem enfrentado. A solução, segundo ele, está na melhoria do monitoramento. "A iluminação de São Paulo é uma tragédia", criticou Chalita, mencionndo as estratégias de cidades como Nova York e Bogotá para enfrentar o crime. "Bandido tem medo de luz", disse o peemebista, citando o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani. "Os semáforos param de funcionar em dia de chuva, mas os radares, não", criticou Chalita, dizendo que é possível manter a cidade bem iluminada e monitorada por câmeras.

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Pedágio urbano

Durante o debate, Serra prometeunão aumentar qualquer imposto se eleito. A pergunta sobre o assunto foi dirigida a ele pelo jornalista Boris Casoy e tratou especificamente do pedágio urbano. “Não sou a favor do pedágio urbano, não há condições para que se possa impedir a circulação dentro da cidade por meio de pedágios”, respondeu o candidato, acrescentando que não pretende aumentar qualquer imposto, a exemplo do que fez da primeira vez que governou o município.

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Quanto aos problemas do transporte, os candidatos pouco divergiram, concordando que é preciso melhorar o transporte público, criando novas linhas de metrô e rearranjando as vias.

O debate começou pelo tema "saúde", uma deixa para críticas de Giannazi (PSOL), Sonihha Francine (PPS), Celso Russomano (PRB), Levy Fidelix (PRTB) e Haddad à atual gestão, de Gilberto Kassab. Fidelix, que chegou a chamar Kassab de "inepto", propôs a criação de um sistema inteligente de atendimento em São Paulo. Russomano e Gabriel Chalita (PMDB) também destacaram a necessidade de informatizar o sistema de saúde paulistano.

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Coube a José Serra defender a gestão Kassab, e ele se alongou tanto na defesa que não teve tempo de apresentar suas propostas para a área. O tema transporte foi posto na roda por Haddad, no segundo bloco, em pergunta a Soninha Francine, que aproveitou para criticar os incentivos do governo federal à compra de carros, por meio da redução no IPI. Educação foi outro ponto de crítica não apenas à Prefeitura, mas ao governo federal.

Estreia

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O debate marca a estreia do ex-ministro petista Fernando Haddad em debates. O candidato escolhido pelo ex-presidente Lula para representar o PT na capital paulista não conta com o apoio de seu padrinho político, que acompanhará o debate de casa, em São Bernardo do Campo (SP), mas tem o reforço do marqueteiro João Santana e do coordenador de sua campanha, vereador Antônio Donato, além do polêmico deputado federal Paulo Maluf (PP).

Já o ex-governador tucano José Serra compareceu ao primeiro debate escoltado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Assim como Haddad, Serra tirou o dia para relaxar e não teve agenda pública. Outro que cancelou a agenda para se dedicar à preparação para o debate foi o candidato do PRB, Celso Russomano, que está tecnicamente empatado nas pesquisas de intenção de voto com Serra.

Início da campanha

Para Gabriel Chalita, candidato do PMDB, o debate desta quinta-feira marca o verdadeiro início da disputa eleitoral. “Agora a campanha começa pra valer. Estamos muito animados e prontos para apresentar a nossa visão para a cidade”, disse. Soninha está empatada tecnicamente na terceira colocação com Haddad e havia dito que pretendia usar o espaço para que o público a conheça.

Os candidatos Anaí Caproni(PCO), Ana Luiza Figueiredo (PSTU), Miguel Manso (PPL) e José Maria Eymael (PSDC) não participaram do debate, pois não têm representantes na Câmara Federal -- uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina que as emissoras só são obrigadas a convidar os candidatos de partidos com representação parlamentar.

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