Mourão nega ação militar na Venezuela e diz que Brasil não entrará em aventura
O vice-presidente Hamilton Morão disse na Colômbia que a posição brasileira na reunião dos países que integram o Grupo de Lima será a de manter a linha de não intervenção na Venezuela; o Brasil vai argumentar entre os países do grupo que uma pressão diplomática é melhor que um ataque irracional; de maneira reservada, militares brasileiros reforçam que uma intervenção militar na Venezuela criará instabilidade na região

247 - O vice-presidente Hamilton Morão disse na Colômbia que a posição brasileira na reunião dos países que integram o Grupo de Lima será a de manter a linha de não intervenção na Venezuela. O Brasil vai argumentar entre os países do grupo que uma pressão diplomática é melhor que um ataque irracional. De maneira reservada, militares brasileiros reforçam que uma intervenção militar na Venezuela criará instabilidade na região.
A reportagem do site G1 destaca a fala de Mourão: "vamos manter a linha de não intervenção, acreditando na pressão diplomática e econômica para buscar uma solução. Sem aventuras".
E acrescenta: "a posição brasileira será um contraponto de um eventual movimento dos Estados Unidos em defesa de intervenção na Venezuela. Ao Brasil não interessa um conflito armado num país vizinho. Questionado sobre a sinalização dos EUA em defesa da intervenção, Mourão reconheceu o movimento americano neste sentido."
Sobre os próximos passos, a matéria ainda informa: "a reunião em Bogotá acontece dois dias depois da tentativa de envio de ajuda humanitária à Venezuela pelas fronteiras do Brasil e da Colômbia. O Grupo de Lima é formado por 14 países das Américas. Destes, apenas o México não reconhece o opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Guaidó participará do encontro de cúpula, que também terá a presença do vice-presidente dos EUA, Mike Pence."
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