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      MP vaza sigilo bancário da consultoria de Palocci

      Empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci faturou R$ 34,9 milhões entre 2007 e 2010, época em que era deputado federal; Palocci disse que, em nenhum caso houve interferência ou confusão com sua atuação parlamentar; ele é investigado na Lava Jato após denúncia de que tenha pedido R$ 2 milhões ao delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, para a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010

      Empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci faturou R$ 34,9 milhões entre 2007 e 2010, época em que era deputado federal; Palocci disse que, em nenhum caso houve interferência ou confusão com sua atuação parlamentar; ele é investigado na Lava Jato após denúncia de que tenha pedido R$ 2 milhões ao delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, para a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010 (Foto: Roberta Namour)
      Roberta Namour avatar
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      247 – Documentos entregues pela Receita Federal à investigação conduzida pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal sobre o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT) revelam que sua consultoria faturou R$ 34,9 milhões entre 2007 e 2010, época em que era deputado federal.

      No período, a Projeto teve 60 clientes – os principais foram a Amil, o escritório de advocacia do também ex-ministro Marcio Thomas Bastos (Justiça) e a Caoa Montadora de Veículos, com pagamentos acima de R$ 5 milhões.

      Os contratantes do sistema financeiro foram responsáveis por 12,5% da arrecadação da firma no período, com o Safra (R$ 1,12 milhão), o Itaú (R$ 440 mil), o Real (R$ 220 mil) e o Santander (R$ 160 mil).

      Por meio de sua assessoria, Palocci disse que os serviços de sua consultoria "variavam de acordo com as exigências de cada cliente" e que, em nenhum caso houve interferência ou confusão com sua atuação parlamentar.

      Palocci é alvo de uma investigação da Polícia Federal após denúncia de que o ex-ministro tenha pedido R$ 2 milhões ao delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, para a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010. Costa diz ter recebido a solicitação do doleiro Alberto Youssef - este, por sua vez, nega ter feito qualquer pedido em nome do ex-ministro. Diante da contradição, está prevista uma acareação entre os dois delatores, procedimento que vinha enfrentando resistência do Ministério Público Federal.

      Por meio de seus advogados, Palocci nega ter feito qualquer pedido de recursos.

      Leia aqui reportagem de Rubens Valente sobre o assunto.

       

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