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Na última reunião ministerial do ano, Lula exalta Haddad e celebra reforma tributária

"É preciso comemorar a primeira reforma tributária num regime democrático", disse

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva coordena reunião ministerial, no Palácio do Planalto. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
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247 – Na reunião ministerial que marcou o encerramento do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância de reconhecer os projetos aprovados pelo governo no Congresso, com ênfase na reforma tributária. Ele elogiou a eficiência de sua equipe de articulação política e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no estabelecimento de diálogos produtivos com o Parlamento. Lula enfatizou a relevância de comemorar a aprovação da primeira reforma tributária em um regime democrático.

O presidente ressaltou que esse feito foi alcançado por meio da habilidade de negociação, rejeitando as especulações sobre possíveis trocas políticas para a aprovação das medidas do pacote econômico e da reforma tributária. Nos bastidores, houve ampliação na liberação de emendas parlamentares, e o grupo liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, do Progressistas (PP-AL), passou a controlar a presidência da Caixa Econômica Federal, além de ocupar futuramente as vice-presidências do banco. Partidos do Centrão, como o PP e o Republicanos, também receberam ministérios em troca de apoio à base aliada.

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Lula criticou as alegações de que as negociações com o Congresso envolveram questões de menor importância e reiterou que seu governo dialoga com partidos políticos, não com o "Centrão". Além disso, o presidente enfatizou que, apesar da aprovação da reforma tributária, será necessário observar os resultados e que não é possível alcançar soluções mágicas na economia, mas sim por meio da capacidade de diálogo e negociação. Em uma crítica indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula destacou a importância de manter a mesa de diálogo em vez de recorrer à confrontação armada.

O presidente assegurou que, em 2024, o governo manterá a mesma abordagem baseada na capacidade de diálogo e na busca por soluções consensuais. Lula ressaltou que a democracia pressupõe a tolerância e a convivência democrática na diversidade. O governo busca transmitir uma imagem de estabilidade, credibilidade e previsibilidade, fruto do esforço realizado desde o início do mandato. 

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