Nabil Bonduki: Cúmplice do genocídio, Kássio permite que templos virem locais de suicídios coletivos
"Suicídios coletivos de membros de seitas religiosas estimulados por líderes messiânicos não são incomuns", afirma o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Nabil Bonduki, ao criticar a decisão do ministro do STF Kassio Nunes de liberar a realização de cultos e missas presenciais



247 - Em sua coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Nabil Bonduki critica a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes de liberar a realização de cultos e missas presenciais.
"Suicídios coletivos de membros de seitas religiosas estimulados por líderes messiânicos não são incomuns", afirma. "Se o isolamento social não for respeitado, é evidente que a realização de cultos e missas em ambientes fechados irá acelerar ainda mais a disseminação da Covid-19. É tudo o que não estamos precisando", acrescenta.
O colunista destaca que "Kassio, o primeiro ministro indicado por Bolsonaro para o Supremo, respondeu a uma arguição de uma associação evangélica, que não tinha credenciais para fazê-la, e decidiu que é proibido proibir cultos religiosos, ou seja, que prefeitos e governadores não podem mais, em nome da saúde pública, impedir a realização de cultos e missas presenciais". "Descemos mais um degrau no aprofundamento do genocídio!", continua. "A decisão do ministro não tem fundamentação jurídica".
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