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Núcleo militar afasta Carlos Bolsonaro das questões de governo

Jair Bolsonaro decidiu manter o filho Carlos Bolsonaro (PSL) afastado das decisões do governo, ao mesmo tempo em que fez chegar ao ministro Gustavo Bebianno a informação de que ele permanecerá na Secretaria-Geral da Presidência; acerto entre Bolsonaro, assessores e o núcleo militar do governo é que Carlos, que é vereador no Rio, ficará fora de ações do Executivo e evitará mensagens nas redes sociais com ataques e críticas a integrantes da equipe do presidente; distanciamento acontece após pressão dos militares

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247 - O presidente Jair Bolsonaro decidiu manter o filho e vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSL) afastado das decisões do governo, ao mesmo tempo em que fez chegar ao ministro Gustavo Bebianno a informação de que ele permanecerá na Secretaria-Geral da Presidência. 

Segundo a jornalista Tania Monteiro, do Estado de S. Paulo, o acertado entre Bolsonaro e ministro e assessores mais próximos é que Carlos ficará fora de ações do Executivo e evitará mensagens nas redes sociais com ataques e críticas a integrantes da equipe do presidente.

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No entanto, ninguém no governo acredita que Carlos se concentrará, daqui para frente, no seu trabalho na Câmara de Vereadores do Rio. "Carlos, observou esse interlocutor, é o filho mais próximo de Bolsonaro e, na campanha, comandou com êxito as redes sociais do pai. Ele continua tendo 'olheiros' dentro do Planalto. Um deles é o primo Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, que, embora não tenha cargo formal na Presidência, circula com um crachá de acesso ao terceiro e quarto andar do palácio, áreas restritas, sem qualquer impedimento", diz a reportagem.

O distanciamento do filho apelidado de 'pitbull' acontece após pressão dos militares a Bolsonaro. Nesta quinta-feira, o vice, general Hamilton Mourão, concedeu uma entrevista à Reuters em que afirmou, como num recado, que o presidente deveria dar uma "ordem unida" nos filhos. 

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Depois da espécie de 'tratado de paz' com os militares, que dependia do afastamento de Carlos, o filho reassumiu o mandato de vereador no Rio de Janeiro e prestou uma homenagem a Mourão: assinou um pedido para que o vice-presidente seja agraciado com a Medalha Pedro Ernesto.

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