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      O Congresso vai salvar Michel Temer 3%?

      A derrota de Michel Temer, acusado de corrupção, obstrução judicial e comando de organização criminosa, no Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 20, impõe um desafio aos parlamentares que terão que se reeleger em 2018; será que, mais uma vez, eles estarão dispostos a salvar o pescoço do político mais impopular do Brasil? as eleições se aproximam a cada dia e a população, que já demonstrou expressamente sua rejeição à permanência de Michel Temer, não deverá esquecer dos deputados que decidiram salvar novamente o peemedebista

      A derrota de Michel Temer, acusado de corrupção, obstrução judicial e comando de organização criminosa, no Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 20, impõe um desafio aos parlamentares que terão que se reeleger em 2018; será que, mais uma vez, eles estarão dispostos a salvar o pescoço do político mais impopular do Brasil? as eleições se aproximam a cada dia e a população, que já demonstrou expressamente sua rejeição à permanência de Michel Temer, não deverá esquecer dos deputados que decidiram salvar novamente o peemedebista (Foto: Aquiles Lins)
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      247 - A derrota de Michel Temer, acusado de corrupção, obstrução judicial e comando de organização criminosa, no Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 20, impõe um desafio aos parlamentares que terão que se reeleger em 2018.

      Será que, mais uma vez, eles estarão dispostos a salvar o pescoço do político mais impopular do Brasil? As eleições se aproximam a cada dia e a população, que já demonstrou expressamente sua rejeição à permanência de Michel Temer, não deverá esquecer dos deputados que decidiram salvar novamente o peemedebista. 

      Na primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, por obstrução da Justiça e corrupção passiva que a Câmara barrou, Temer e seus assessores atuaram freneticamente na compra de deputados. Há poucas horas da sessão que decidiu se a denúncia teria ou não prosseguimento, a agenda de Temer registrou a presença de 31 deputados, além da bancada feminina da base aliada, no gabinete presidencial. Além disso, Temer esteve com 52 deputados em um almoço da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).

      A compra de deputados por Michel Temer para se salvar na primeira denúncia alcançou a cifra de R$ 5,7 bilhões em emendas parlamentares.

      O modus operandi será repetido?

      Leia, abaixo, texto do jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, sobre o assunto: 

      Começa a nova feira livre dos votos. O país é uma confusão

      Ninguém se iluda de que Michel Temer vá dar por "ganha de véspera" a rejeição da segunda denúncia contra ele na Câmara.

      Nem que o quisesse, porque a ocasião é boa para mais pressão de sua base parlamentar por recursos, por cargos e por outros tipos de chantagens, implícitas ou explícitas.

      É tempo de conseguir edições do Diário Oficial, impressões que são mais duradouras que a tatuagem do deputado-comédia do Pará.

      Na Câmara, há dificuldades até para votar matérias o interesse eleitoral dos próprios deputados, quanto mais para deliberar sobre interesses de Michel Temer.

      Na melhor das hipóteses, aprova-se uma coisinha ou outra de menor importância, enquanto se aguarda a deliberação na Comissão de Constituição e Justiça do parecer sobre o pedido de processo e, a seguir, se o envia ao plenário.

      15 dias, no mínimo.

      Para os tucanos, a hora da verdade vem chegando e Doria vai ter de decidir para que barco vai, se não conseguir naufragar a nau peessedebista.

      O general Mourão faz comícios militaristas; Meirelles faz comícios evangélicos: "segura na mão do Deus Mercado e vai".

      Mas as instituições "estão funcionando" e nós estamos discutindo abobrinhas.

      Assim que o pessoal descobrir, o próximo da lista é o ISP , o imposto sobre piercing, em aprovação pela Câmara e já proposto por João Doria para o município de São Paulo.

      E a Bolsa a estourar e, quem sabe, bater 80 mil pontos.

      Acho que liberaram alguma coisa mais pesada do que aquela proposta por Fernando Henrique Cardoso.

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