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      O Marconismo. O poder

      O Estado de Goiás produziu tantos fatos políticos este ano que 2012 definitivamente já entrou para a história

      Gercyley Batista avatar
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      Amigos leitores, o Estado de Goiás produziu tantos fatos políticos este ano que 2012 definitivamente já entrou para a história. Não como nós goianos queríamos. Enfim, foi um processo necessário.

      Para muitos, 2012 é considerado o "início do fim" do período que chamamos de "Marconismo" caracterizado por um absoluto personalismo do poder estatal, uma agressiva política de comunicação e um projeto político focado nos programas assistências de renda direta. E que 2014 seria uma espécie de despedida deste período.

      Bom. Não é bem assim. Pelo menos, penso eu. O "Marconismo" é bem mais profundo do que podemos imaginar, 2014 não seria nem de longe seu final definitivo e sim, apenas um período de enfraquecimento, não o fim. Explico.

      O "Marconismo" tem a seu favor uma estrutura que independe do sufrágio eleitoral, que consiste nas estrutura de regulação do poder, que hoje, são praticamente dominadas pelos idealistas do "Marconismo" ou seja, TCM e TCE, além do TJG.

      Mesmo fora do poder, se assim acontecer em 2014, o "Marconismo" possui nestes órgãos pessoas ligadas diretamente ao atual Governador, com poderes de inviabilizar governos até ao ano de 2022, período em que acorrem as trocas de natureza temporal.

      A maior prova deste poder antigoverno ocorreu entre 2006 e 2010: Período em que o "Marconismo" não estava à frente do executivo Estadual mas, de certa forma, era capaz de "das as cartas" nos bastidores.

      Vereadores, prefeitos, secretários e o próprio Governador terão pela frente o desafio de conviver ou se beneficiar do "Marconismo" por algum tempo.

      Por outro lado, o poder, com seu caráter efêmero, também é meio padrasto, se quisermos lembrar bem o "Irismo" que, amparado por estruturas parecidas, viu seus fiéis colaboradores se transmutarem em "Marconisas" em questão de alguns anos, pode o próximo Governador e os prefeitos converter este processo.

      De certa forma o "Marconismo" transferiu parte de seu poder de influência para dentro dos órgãos de regulamentação pública e justiça, e isso faz diferença nos próximos anos, entretanto, se continuar se desgastando, não de forma administrativa, mas se colorindo de Governo Corrupto, pode ser que, por medo ou por bom senso, o "Marconismo" se enfraqueça também fora da Esfera Estatal.

      Mas isso é um assunto para depois de 2014. Vamos viver, ver e conferir.

      Gercyley Batista trabalha com comunicação e mantém o blog Observacionista, de Goiânia

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