O que a manchete esconde, o gráfico mostra: Lula sobe; adversários caem
"Até na pesquisa, Marina é usada para esconder a verdade, que é dura para os golpistas e que aparece cristalinamente nos gráficos que reproduzo acima: Lula não apenas lidera com folga as preferências de voto dos brasileiros como vem crescendo de forma consistente, enquanto seus adversários tradicionais caem a cada rodada de sondagens", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço; "Aliás, palmas para Michel Temer, que coseguiu ir do anonimato a campeão de rejeição (45%) em apenas seis meses. E sem a lista da Odebrecht, que foi depois da pesquisa!"
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Atualizado em 29 de junho de 2018, 09:47
28/09/2016- Campinas- SP, Brasil- Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de caminhada com o candidato a prefeitura de Campinas, Marcio Pochmann. Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula (Foto: Leonardo Attuch)
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A manchete da Folha (impressa) sobre sua pesquisa eleitoral, hoje, é um “Marina lidera em todos os cenários“, referindo-se a uma senhora desaparecida, que se vestiu, faz tempo, do figurino de “apolítica de direita”.
De novo, até na pesquisa, Marina é usada para esconder a verdade, que é dura para os golpistas e que aparece cristalinamente nos gráficos que reproduzo acima: Lula não apenas lidera com folga as preferências de voto dos brasileiros como vem crescendo de forma consistente, enquanto seus adversários tradicionais caem a cada rodada de sondagens.
É só olhar, não preciso argumentar. Confira, de um em um, e veja se não é assim.
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As duas únicas exceções a esta queda generalizada é a dos “candidatos da ferocidade”, Sérgio Moro e Jair Bolsonaro.
O tal “somos todos Sérgio Moro” que inunda as tevês e redes sociais deve ser lido como “todos, somos 11%”.
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Trabalhar com a ideia de rejeição a Lula nas atuais circunstâncias é como avaliar um lutador que está amarrado ao córner, apanhando dos advesários, do juiz, dos jurados e da parte da platéia que torce para o adversário. Numa campanha, ele se levanta, tem televisão e pode se defender e atacar, o que agora lhe é vedado.
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Aliás, palmas para Michel Temer, que coseguiu ir do anonimato a campeão de rejeição (45%) em apenas seis meses. E sem a lista da Odebrecht, que foi depois da pesquisa!
No meio da manhã volto, para tratar com mais detalhes da pesquisa Datafolha.
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