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Operação Chacal vira pó

Operao contra a Kroll, que marcou a passagem de Marcio Thomaz Bastos pelo Ministrio da Justia, cai por trs votos a zero

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247 - Por três votos a zero, a 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu, nesta terça-feira, que é inaceitável a denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra a empresa de inteligência Kroll do Brasil. As acusações do MPF contra a Kroll brotaram da Operação Chacal, lançada pela Polícia Federal em 27 de outubro de 2004. A PF acusava os réus de corrupção ativa, divulgação de informação sigilosa e receptação de informação.

Nesta terça, os desembargadores Nelton dos Santos e Peixoto Júnior acompanharam o voto da relatora, Cecília Mello. Os três desembargadores acataram a defesa da Kroll, de que os aparelhos apreendidos pela PF na Chacal, operação que marcou a passagem do advogado Marcio Thomaz Bastos pelo Ministério da Justiça, eram para detectar grampos, e não para fazer escutas ilegais.

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Na detonação da Chacal, a Polícia Federal prendeu cinco pessoas e apreendeu computadores, documentos, celulares, aparelhos eletrônicos e de informática em operações de busca e apreensão na sede da Kroll Associates, em São Paulo, em escritórios da empresa e outros endereços. A Chacal aconteceu simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal. Os agentes também fizeram buscas na sede do Grupo Opportunity, no Rio de Janeiro, na casa de Daniel Dantas — presidente do Opportuniy, que controlava a Brasil Telecom —, e em Brasília, na casa da então presidente da operadora, Carla Cico.

Carla foi quem contratou a Kroll para investigar uma de suas acionistas, a Telecom Italia. A encomenda do serviço teria sido motivada pela suspeita de que a multinacional italiana teria lesado a BrT em cerca de 250 milhões de dólares.

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Em abril de 2010, a mesma 2ª Turma, que nesta terça desconsiderou as acusações do MPF na Chacal, já havia decidido pelo arquivamento de processo movido contra o banqueiro Daniel Dantas e da ex-presidente da Brasil Telecom Carla Cico, que, de acordo com acusação da Polícia Federal, contrataram a Kroll para fazer as escutas ilegais.

Uma a uma, todas as operações conduzidas pela “Polícia Federal republicana”, termo criado por Marcio Thomaz Bastos, vêm sendo anuladas. Algumas, com a ajuda do próprio advogado, que, fora do governo, passou a orientar clientes antes investigados a se safar.

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