Oposição quer que Lobão explique apagão
Em janeiro, ministro de Minas e Energia descartou risco de racionamento, dizendo que era de apagões ficou para trás, “há mais de 10 anos”; na última terça-feira, 6 milhões de pessoas em 11 estados ficaram sem luz; líder do DEM, Mendonça Filho (PE) diz ser oportuno formação de comissão geral envolvendo os líderes, os parlamentares e especialistas para discutir rumos da política energética do país e convocar Lobão para dar explicações a população sobre os frequentes apagões quem ocorrido no País; em reunião sobre a questão, presidente Dilma orientou equipe para antecipar licitações de usinas, para ampliar a geração de energia
247 – Após o apagão que deixou mais de 6 milhões de pessoas em 11 estados sem luz, a oposição apresentou pedido de convocação do ministro Edison Lobão (Minas e Energia).
"É oportuno que façamos uma comissão geral envolvendo os líderes, os parlamentares e especialistas para discutir que rumos a política energética do país está se tomando e, ao mesmo tempo se traga o ministro das Minas e Energia para que ele venha dar explicações a população sobre os frequentes apagões quem ocorrido no País", afirmou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE) em pedido ao presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB).
Senador mineiro e presidenciável tucano, Aécio Neves, também responsabilizou o governo federal pela má gestão e pela falta de investimentos no setor elétrico. "Estamos agora colhendo, infelizmente, os frutos da má-gestão do governo federal na área de energia. O governo federal afugentou os investimentos. Ele poderia ter simplesmente tirado os impostos federais da conta de luz para alcançar o objetivo da sua redução. Essa excessiva intervenção do governo federal vai certamente custar muito caro a todos os brasileiros que são afetados por esses apagões, e que, se não chover rapidamente, poderão ser maiores ainda no futuro. Tudo isso fruto da incompetência e da má-gestão do governo federal nesse setor fundamental para a vida dos brasileiros", disse.
Em coletiva de imprensa após o episódio, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que o problema não foi causado por sobrecarga no sistema. O presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, também disse que o sistema "funcionou como deveria", já que evitou que todo o Sudeste apagasse.
Em janeiro, o ministro Edison Lobão descartou risco de racionamento. “A situação atual é meramente conjuntural. Podemos transmitir a garantia de que não haverá desabastecimento. Essa era ficou para trás, há mais de 10 anos", afirmou.
A presidente Dilma Rousseff reuniu a equipe ontem para discutir a questão. O problema foi considerado de médio porte, já que o sistema para evitar um colapso na transmissão conseguiu restringir as áreas afetadas, segundo a Folha de S. Paulo.
Governo decidiu antecipar licitações de usinas e, assim, ampliar a geração de energia. Orientação é que o leilão da hidrelétrica de Tapajós (PA) ocorra ainda este ano.
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