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Oposição rejeita plebiscito e quer referendo

Taxando como "manobra diversionista" a iniciativa do Palácio do Planalto de convocar um plebiscito sobre a reforma política, PSDB, DEM e PPS defendem referendo para aprovação popular de emenda constitucional a ser feita dentro do Congresso; falta de sintonia sobre saída para a crise pode agravá-la; manifestantes terão paciência para esperar políticos se entenderem?; ao que se vê, nem pensar

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247 – Governo e oposição nunca estiveram tão distantes. Em nota oficial, PSDB, DEM e PPS rechaçaram hoje a proposta de realização de um plebiscito, lançada pela presidente Dilma Rousseff, classificando-a de "manobra diversionista".

Os presidentes das três legendas expressaram que "se tivesse, de fato, desejado tratar com seriedade esta importante matéria, a presidente já teria, nesses dois anos e meio, manifestado à nação a sua proposta para o aperfeiçoamento do sistema partidário, eleitoral e político brasileiro". Para o tucano Aécio Neves, o democrata José Agripino e o socialista Roberto Freire, o correto é a convocação de um referendo para que a população aceite ou rejeite mudanças no sistema político sugeridas pelo Congresso. Essa também poderá vir a ser a posição do PMDB, o que deixaria o governo em dificuldades para aprovar a proposta lançada no início da semana pela presidente.

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Abaixo, a íntegra da nota oficial dos três partidos:

Nota das oposições

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Os partidos de oposição ao governo federal – Democratas, PPS e PSDB – estão firmemente empenhados em buscar soluções e respostas para os problemas e anseios que os brasileiros têm manifestado nas ruas, de forma democrática e pacífica.

Por esta razão, ofereceram ao amplo debate uma agenda propositiva, que há tempos defende, com medidas práticas e factíveis de curtíssimo prazo, nos campos do imprescindível combate à corrupção, ampliação da transparência na área pública e fortalecimento das políticas nacionais de saúde, segurança, educação, infraestrutura e combate à inflação.

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Os partidos de oposição denunciam e condenam a estratégia do governo federal de, ao ver derrotada a tentativa golpista de uma constituinte restrita, buscar, agora, multiplicar a polêmica em torno da realização de plebiscito sobre a reforma política. Se tivesse, de fato, desejado tratar com seriedade esta importante matéria, a presidente já teria, nesses dois anos e meio, manifestado à nação a sua proposta para o aperfeiçoamento do sistema partidário, eleitoral e político brasileiro.

Somos favoráveis à consulta popular. Mas não sob a forma plebiscitária do sim ou não. Legislação complexa, como a da reforma política, exige maior discernimento, o que só um referendo pode propiciar.

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A iniciativa do plebiscito, tal como colocada hoje, é mera manobra diversionista, destinada a encobrir a incapacidade do governo de responder às cobranças dos brasileiros, criando subterfúgio para deslocar a discussão dos problemas reais do país. Tudo isso se dá enquanto se agrava o cenário econômico, com recrudescimento da inflação, pífio crescimento e acelerada perda de credibilidade do governo aos olhos dos brasileiros e do mundo.

As oposições registram que continuarão debatendo, como sempre fizeram, as questões que interessam aos brasileiros. Jamais faremos oposição ao País.

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Brasília, 27 de junho de 2013

Aécio Neves – Presidente nacional do PSDB
José Agripino – Presidente nacional do Democratas
Roberto Freire – Presidente nacional do PPS

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